MCTI busca fortalecer parcerias com Estados Unidos, principal parceiro científico do Brasil

O Brasil quer expandir as parcerias com os Estados Unidos em áreas como mudanças climáticas, aeroespacial e saúde. Esse foi o principal tema da agenda da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, nesta quarta-feira (19/07), com a embaixadora do Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Bagley. A intenção é fortalecer a cooperação em ciência e tecnologia entre ambos os países.

“Os Estados Unidos são o principal parceiro científico do Brasil. Queremos manter e aprofundar essa longeva, quantitativa e qualitativa relação ”, pontuou a ministra. “O mundo tem uma instabilidade, vive uma situação de disputa geopolítica e nós acreditamos que a Ciência aproxima Nações porque é fundamental para soluções conjuntas. A cooperação internacional é necessária para a busca de desenvolvimentos comuns”, completou.

A ministra destacou ainda a abrangência das parcerias entre ambos os países, que vão da nanotecnologia à ciência oceânica. Na área da saúde, salientou, por exemplo, o programa bilateral de pesquisa biomédica, existente há quase 10 anos. Já em relação a mudanças climáticas e desastres naturais, lembrou de projetos conjuntos entre Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), NASA e NOAA, além da parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e NASA, que desenvolveram um sistema mais robusto para previsão do tempo, em operação desde o início de 2020.

Comissão Mista

Ao lembrar que o presidente Lula busca reinserir o Brasil no cenário internacional com ‘bandeira da paz e da integração’, a ministra salientou a importância de retomar trabalhos da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos de Cooperação Científica e Tecnológica, fórum de diálogo bilateral e planejamento que não se reúne desde 2020.

A embaixadora Elizabeth Bagley defendeu maior fortalecimento da cooperação científica entre Brasil e Estados Unidos. “É uma fronteira que não tem fim. Temos grande oportunidade de expandir nossa relação e aprofundas o que já existe”, afirmou.

Por: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação