ANP aprova estudos geoeconômicos de três blocos no Pré-Sal e encaminhamento ao MME
Com a aprovação pela ANP, os blocos Amazonita, Safira Leste e Safira Oeste serão, agora, encaminhados para o Ministério de Minas e Energia analisar a viabilidade de inclusão em futuras rodadas.
A Diretoria da ANP aprovou hoje (28/9) os estudos geológicos e econômicos de três blocos exploratórios, localizados no Pré-Sal da Bacia de Santos, para possível inclusão em futuras rodadas de licitações de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural.
Com a aprovação pela ANP, os blocos Amazonita, Safira Leste e Safira Oeste serão, agora, encaminhados para o Ministério de Minas e Energia (MME) analisar a viabilidade de inclusão em futuras rodadas. Cabe ao MME propor ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a definição dos blocos que poderão ser objeto de rodadas de licitações de partilha de produção e os parâmetros a serem adotados.
A área total dos três blocos é de aproximadamente 11.300 km² e seu potencial petrolífero foi estimado considerando um volume in place de 16,8 bilhões de barris de óleo equivalente. O volume riscado médio total estimado é de 3,6 bilhões de barris de óleo equivalente.
Os três blocos são decorrentes do processo de nominação de área , que é a sugestão de uma área, por qualquer pessoa jurídica da indústria do petróleo e gás natural, para que a ANP estude a possibilidade de ofertá-la em uma futura rodada de licitação. Após essa indicação, os blocos passaram por avaliações da ANP referentes ao potencial petrolífero, ao risco exploratório e a análises econômicas. Esses estudos sugerem o potencial das áreas para exploração e produção de gás natural e apontam para a existência de condições efetivas de sustentação para projetos tecnicamente e financeiramente viáveis na região.
Levando em conta a disposição geográfica do Polígono do Pré-Sal, os estudos estiveram concentrados nos setores SS-AP1 e SS-AP2, atualmente classificados como de elevado potencial exploratório, e nos setores SS-AUP1 e SS-AUP2, que se associam ao modelo de nova fronteira exploratória (veja a Classificação de Modelos Exploratórios das Bacias Sedimentares ).
Por: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
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