Serviço Geológico do Brasil participa de workshop sobre matérias-primas sustentáveis

A partir desta terça-feira até (30/01) a (02/02), pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB) participam do workshop “América Latina – Europa: Oportunidades de Cooperação para Indústrias de Matérias-Primas Mais Sustentáveis. O Caso do Projeto EU-AlSiCal”.

O evento visa a promover o diálogo entre indústria, pesquisa, governança e comunidades, para abordar a crescente demanda por alumínio, resultante da transição energética, para que ocorra de maneira sustentável, mantendo a competitividade e a rentabilidade industriais, bem como a aceitação social.

Além disso, serão discutidos os principais desafios enfrentados pela indústria de alumínio e outras indústrias metalúrgicas ao longo de toda a sua cadeia de valor, desde a extração até a produção de produtos finais.

O encontro também objetiva aumentar a conscientização sobre a tecnologia proposta pelo Consórcio AlSiCal, que é financiado pela União Europeia, para a coprodução de três matérias-primas chave (alumina, sílica e carbonato de cálcio precipitado), com emissões negativas de CO2 e zero-resíduos, destacando suas principais conquistas e caminhos a seguir.

Cada estágio das cadeias de valor de matérias-primas apresenta desafios em termos de sustentabilidade ambiental, social e econômica. É necessário minimizar o impacto ambiental da extração mineral e garantir uma gestão adequada dos resíduos e subprodutos gerados no processo, mantendo a competitividade e lucratividade da indústria em um mercado global cada vez mais exigente.

Dessa forma, é essencial que diferentes partes interessadas da sociedade – incluindo a indústria, a ciência, os governos e as comunidades – cheguem a um consenso sobre o que significa uma indústria de mineração e metalurgia verdadeiramente sustentável, com critérios claros e mensuráveis que permitam avaliação e melhoria contínuas das práticas e processos utilizados na produção de alumínio.

O workshop é organizado pela Associação de Serviços de Geologia e Mineração Ibero-Americanos (ASGMI), com apoio do Serviço Geológico do Brasil, PNO Chemistry e Institute for Energy Technology (IFE).

Por: Serviço Geológico do Brasil