CAPES e Angola discutem parceria em formação profissional

A CAPES recebeu nesta segunda-feira, 26, a visita de Maria do Rosário Bragança, ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola. A reunião teve como pauta a ampliação de cooperações para a mobilidade estudantil, o intercâmbio na qualificação de professores da educação básica e a troca de experiência científicas e tecnológicas entre os dois países.

A delegação de Angola foi recebida por Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES, que apresentou a Fundação e os investimentos na pós-graduação e na formação de professores da Educação Básica. “Espero que possamos ampliar a colaboração entre Angola e Brasil em diversas áreas do conhecimento para o desenvolvimento dos nossos países. A gestora expressou sua expectativa de que,  assim, “se tornem nações menos desiguais, com mais liderança e qualidade de vida para suas populações”.

A ministra lembrou de um acordo de cooperação, existente há vários anos, entre Brasil e Angola na educação superior, e ressaltou a oportunidade de expandir as ações em conjunto. “Nossa intenção é conhecer mais profundamente a CAPES para que possamos ter uma colaboração de forma sistematizada. Temos um interesse muito especial na formação e qualificação dos professores”, reforçou. Outro objetivo do governo angolano é que mais estudantes do país venham cursar a pós-graduação no Brasil e que se aumente a troca de experiência nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

“Vamos construir um plano de ação em uma cooperação que beneficie os dois países”, enfatizou Maria do Rosário. “É um momento de muita esperança; nossos desafios são muitos e semelhantes e as experiências bem sucedidas dos dois lados podem fazer com que avancemos mais rapidamente”, afirmou Denise Pires de Carvalho.

Participaram da reunião diretores e técnicos da CAPES, representantes dos Ministérios da Educação e das Relações Exteriores e dirigentes do governo de Angola. Além do MEC, a delegação visitou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o CNPq.

Atualmente, 70 alunos angolanos participam do Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG), que oferece  bolsas de doutorado pleno em instituições brasileiras a estudantes de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordo de cooperação educacional, cultural ou científico e tecnológico. Angola e Brasil também participam de projeto de intercâmbio para formação criado pela Associação de Educação a Distância dos Países de Língua Portuguesa. Na pós-graduação brasileira, há cerca de três mil estudantes da África, Asia e América do Sul, Central e Caribe.

Por: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) PES