G20: Para Alexandre Silveira é preciso combater pobreza energética em todas as formas
Ministro se reuniu com a Copresidente da ONU-Energia, Damilola Onguybi, durante a terceira reunião do GT de Transições Energéticas, em Belo Horizonte
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou, nesta segunda-feira (27/5), que o mundo precisa combater a pobreza energética em todas as suas formas, com foco em garantir o acesso universal à energia elétrica e a tecnologias limpas para cozinhar. Ele citou um exemplo de combate à pobreza energética no Brasil por meio das políticas públicas desenvolvidas pelo Governo Federal, como o Luz Para Todos, utilizando o sistema off grid (energia solar com bateria).
O destaque do ministro foi feito durante a reunião bilateral com a representante Especial do Secretário-Geral da ONU para Energia Sustentável para Todos e Copresidente da ONU-Energia, Damilola Onguybi.
No encontro, Alexandre Silveira falou sobre as potencialidades brasileiras em avançar para ajudar os países na questão social na transição energética. “Precisamos combater a pobreza energética em todas as suas formas, com foco em garantir o acesso universal à energia elétrica e as tecnologias limpas para cozinhar”, pontuou.
De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA, sigla em inglês), são necessários US$ 8 bilhões por ano para alcançar o acesso universal à cocção limpa até 2030. Isso significa triplicar os valores que são atualmente investidos na causa (US$ 2,5 bilhões) para alcançar o acesso universal em sete anos.
“Um grande obstáculo para alcançar o acesso universal a tecnologias limpas para cozinhar é a falta de investimento e financiamento dos setores público e privado. Nesse sentido, políticas bem-sucedidas relacionadas ao acesso a essas tecnologias limpas, implementadas por alguns os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento, poderiam apresentar oportunidades valiosas para a cooperação Sul-Sul”, acrescentou Silveira.
O ministro ainda propôs uma parceria com os países africanos para ajudar no planejamento energético para os próximos anos, como tem feito no Brasil, por meio da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. “Temos que reconhecer a importância do planejamento energético de longo prazo, nas suas mais variadas frentes, para orientar ações, instrumentos de financiamento e políticas de transição energética nos países”, ponderou Alexandre Silveira durante a conversa.
Por: Ministério de Minas e Energia (MME)
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