Educação

MEC destinou R$ 129 milhões em bolsas de janeiro a abril

Recurso contemplou mais de 32 mil bolsistas do Programa Bolsa Permanência e Programa de Educação Tutorial. Mais de 11 mil indígenas e quilombolas foram beneficiados

Agência Gov | via MEC
14/05/2024 10:00
MEC destinou R$ 129 milhões em bolsas de janeiro a abril
MEC/Divulgação
Valores das bolsas públicas variam de R$ 700 a R$ 2.100

Só de janeiro a abril de 2024, o Ministério da Educação (MEC) destinou mais de R$ 128 ,8 milhões para pagamento das bolsas do Programa Bolsa Permanência (PBP), do Programa de Educação Tutorial (PET) e do Programa de Bolsa Permanência destinado a bolsistas integrais do Programa Universidade para Todos ( PBP - Prouni ). O recurso beneficiou 32,1 mil bolsistas, sendo 11 mil desses indígenas e quilombolas.

O MEC pagou R$ 31 ,7 milhões diretamente a 11 ,3 mil bolsistas do PBP- Prouni nestes primeiros quatro meses do ano. O valor da bolsa do PBP - Prouni é de R$ 700, conforme reajuste de 75% concedido pelo governo federal em fevereiro de 2023.

Outros R$ 62 ,1 milhões beneficiaram 11,1 mil bolsistas do PBP, que contam com o auxílio para dar continuidade aos seus estudos em instituições federais de ensino. Desses, 5,5 mil são estudantes indígenas , e 5,6 mil são quilombolas estudantes que passaram a ser o público-alvo do programa, desde 2016. Para eles, o valor da bolsa é de R$ 1.400.

Já para o PET, que também pass ou por reajuste no ano passado, o recurso para pagamento dos 9 ,7 mil bolsistas totaliz ou R$ 34 ,9 milhões. Para o estudante bolsista, o reajuste foi de 75%, o que fez o benefício passar de R$ 400 para R$ 700 . Já entre os tutores , aqueles com título de mestre passaram a receber R$ 2.100 , um aumento de 40 % , e os que têm título de doutor agora contam com uma bolsa de R$ 3.100 , uma ampliação de 40, 9%.

Para os bolsistas do PBP e do PET, o pagamento é feito por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Enquanto isso, para os bolsistas do PBP - Prouni , o repasse é feito diretamente pelo MEC.

Bolsa Permanência

Criado em 2013, o PBP é um auxílio financeiro com a finalidade de minimizar as desigualdades sociais e étnico-raciais , além de contribuir para permanência e diplomação dos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica, em especial os indígenas e quilombolas matriculados em cursos presenciais ofertados por instituições e institutos federais de educação superior.

A partir de maio de 2016, a política pública passou a recepcionar apenas inscrições de estudantes indígenas e quilombolas. O pagamento do auxílio é realizado, mensalmente, pelo FNDE, após os estudantes beneficiários terem as suas bolsas homologadas pelas instituições federais de educação superior, nos termos estabelecidos no art. 5º da Portaria MEC nº 389/2013.

Bolsa Permanência para o Prouni

No PBP-Prouni , a bolsa também funciona como incentivo financeiro para permitir que bolsistas do Prouni possam continuar estudantes e, consequentemente, concluir o curso de graduação sem sacrificar o orçamento familiar. Para ter acesso a esse direito, além de precisar ser bolsista integral do Prouni, é preciso estar matriculado em um curso presencial com pelo menos seis semestres e seis horas diárias de aula.

Programa de Educação Tutorial

O PET insere estudantes de graduação em projetos de educação tutorial com a finalidade de aplicar os conhecimentos obtidos durante o curso e ampliar a formação acadêmica. Assim, o programa se destina a fomentar grupos de aprendizagem tutorial mediante a concessão de bolsas de iniciação científica e a desenvolver atividades acadêmicas em padrões de qualidade de excelência, de natureza coletiva e interdisciplinar.

Por MEC

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