Governo Federal acompanha com atenção incêndios em SP. Padilha lamenta morte de brigadistas
Calendário de emergência publicado pelo Ministério do Meio Ambiente em abril prevê riscos de ocorrências até outubro. Chuvas esperadas para os próximos dias na Região Sul podem não bastar para reduzir a secura em SP
O estado de São Paulo registrou em agosto até esta sexta-feira (23/8) 3.175 focos de incêndio. O recorde é histórico em relação aos meses de agosto desde 1998. Além disso, representa 63,8% do total de 4.973 focos registrados no estado até o momento em 2024. A previsão para este sábado (24/8) é de dia crítico. A poluição acarretada pelos incêndios já afeta, inclusive, moradores da Região Metropolitana da capital.
Os dados são do monitoramento de focos ativos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia & Inovação. Entre quinta-feira (22) e sexta-feira (23), 2.316 focos de fogo foram identificados, número quase sete vezes maior do que o registrado em todo o mês de agosto do ano passado, quando houve 352 ocorrências.
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Em abril, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima havia publicado no Diário Oficial da União calendário de emergência ambiental em áreas mais suscetíveis a incêndios florestais até abril de 2025. As previsões para o estado paulista são de ocorrências entre os meses de março e outubro.
O Governo Federal acompanha com atenção a situação no estado. Em postagem na rede X, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se solidarizou com familiares de dois brigadistas que morreram no interior.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), as vítimas, de 30 e 48 anos, estavam em um caminhão tentando apagar um foco de incêndio em uma área de pasto, quando o motorista perdeu o controle, ocasionando o vazamento de combustível que resultou no incêndio do veículo. Um dos mortos é morador de Irapuã e outro é de José Bonifácio, ambas cidades no interior. Os dois trabalhavam como brigadistas em usina de açúcar em Urupês, na região de São José do Rio Preto.
As autoridades recomendam que, ao se avistar um foco de incêndio ou fumaça em grande intensidade, deixar o local imediatamente, abrigar-se e informar o Corpo de Bombeiros (193) e a Defesa Civil (199).
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