Petróleo e gás extraídos do pré-sal garantem R$ 10,32 bilhões para a União em 2024

A comercialização de petróleo e gás da União bateu recorde em 2024, com R$ 10,32 bilhões arrecadados. Os valores são provenientes da comercialização de petróleo e gás natural da União em contratos de partilha de produção e no acordo de individualização de produção de Tupi. O montante, gerido pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), representa um aumento de 71% em relação ao arrecadado em 2023, consolidando a importância do setor para o desenvolvimento econômico do país.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a relevância desse resultado para a economia nacional. “Esse resultado expressivo reafirma o papel estratégico do pré-sal para o Brasil, garantindo recursos fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do país. O Ministério de Minas e Energia continuará trabalhando para maximizar os benefícios da exploração sustentável de nossas riquezas em favor de todos os brasileiros e brasileiras”, afirmou.

A elevação da arrecadação reflete o crescimento da produção nos contratos vigentes e a eficiência nos processos competitivos de comercialização conduzidos pela PPSA desde 2021. Em 2024, foram embarcadas 56 cargas de petróleo, totalizando 27,39 milhões de barris, e comercializados 53,8 milhões de metros cúbicos de gás natural. Todos os recursos arrecadados são integralmente destinados ao Tesouro Nacional, reforçando o compromisso com a geração de receitas públicas.

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Entre os principais destaques, está o recorde mensal alcançado em dezembro, quando R$ 2 bilhões foram arrecadados, superando o recorde anterior de agosto (R$ 1,4 bilhão). Os volumes comercializados contemplaram campos estratégicos como Mero, Búzios, Sépia, Atapu e Tupi, demonstrando a relevância do pré-sal para o fortalecimento da matriz energética brasileira.

Os contratos de longo prazo, frutos do leilão realizado pela PPSA na B3 em 2021, asseguraram maior previsibilidade e eficiência na gestão das cargas. Para o futuro, a previsão é de crescimento ainda mais robusto. Segundo projeções, a parcela da União poderá atingir 543 mil barris por dia em 2030, com arrecadação anual de R$ 69 bilhões.

Tabita Loureiro, Presidente Interina da PPSA, ressalta que o regime de partilha já responde por 30% da produção nacional e que os resultados significam apenas uma fração do que é esperado no futuro. “A União, representada pela PPSA, vai arrecadar mais de R$ 500 bilhões nos próximos dez anos para a sociedade brasileira”, disse.