Enem dos Concursos: bloco de trabalho e saúde do servidor oferece 971 vagas

Das 6.640 vagas anunciadas pelo Governo Federal, nesta quarta-feira (10/01), no Concurso Público Nacional Unificado, 971 (ou 14,6%) estão no chamado Bloco 4, de “Trabalho e Saúde do Servidor”. Publicado em edição extra do Diário Oficial da União, o edital contempla quatro órgãos federais e todas as vagas são para profissionais com curso superior concluído.

TRABALHO E EMPREGO — A maioria das chances estão concentradas no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). São 900 vagas para auditor-fiscal do Trabalho, na especialidade Auditoria e Fiscalização. A remuneração inicial prevista é de R$ 22.921,71 em uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. O local de trabalho será divulgado em conjunto com o ato de nomeação e de convocação dos candidatos aprovados.

GESTÃO E INOVAÇÃO — Em seguida, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) oferece um total de 52 vagas. São 30 vagas para profissionais de qualquer área de conhecimento, nos cargos de analista técnico de políticas sociais e de especialista em políticas públicas e gestão governamental. Além desses, outros 22 cargos são para médicos e psicólogos. Os salários iniciais vão de R$ 4.407,90 a R$ 20.924,80, para 20 ou 40 horas semanais. As pessoas selecionadas poderão ser alocadas para trabalhar em Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) ou Curitiba (PR).

AGU — Já a Advocacia-Geral da União (AGU) oferece 13 vagas para médicos (3) e psicólogos (10), com remuneração inicial de R$ 4.407,90 e R$ 5.488,70, respectivamente. A jornada semanal é de 20 e 40 horas e a atuação será nacional.

FUNAI — A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) oferta seis vagas para especialista em indigenismo, na especialidade de Psicologia. O local de atuação será em Brasília (DF), com salário inicial de R$ 6.499,57 e 40 horas de trabalho semanal. Para a Funai, 30% das vagas são reservadas a candidatos indígenas. No momento da inscrição, além da auto identificação, a pessoa interessada em concorrer às vagas reservadas deverá enviar documentação complementar que comprove seu pertencimento étnico.

O Bloco 4 está associado ao campo da fiscalização e auditoria no mercado de trabalho público e privado — e busca a garantia do trabalho digno, o acesso ao emprego e renda, a proteção social e a equidade no mundo do trabalho. De acordo com o edital, interessados poderão escolher todos os cargos que desejam concorrer dentro do mesmo bloco.

INSCRIÇÕES — As inscrições vão de 19 de janeiro até 9 de fevereiro e a realização da prova será em 5 de maio. A previsão é de mais de 3 milhões de inscritos.

TAXA — A taxa de inscrição é de R$ 60 para vagas de nível médio e de R$ 90 para nível superior. Estão isentos candidatos que integram o Cadastro Único para Programas Sociais, quem cursa ou cursou faculdade pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e os que realizaram transplante de medula óssea.

COMO FAZER — Para se inscrever, o candidato deve acessar sua conta na plataforma Gov.br. Em seguida, é necessário preencher os formulários e anexar os documentos exigidos. No momento da inscrição, o candidato vai escolher um dos oito blocos temáticos.

 Veja a quantidade de vagas por órgãos, cargos e especialidades

UMA PARA TODOS — As vagas do Concurso Nacional Unificado são divididas em oito blocos temáticos, com oportunidades para candidatos de nível médio e superior. Uma única inscrição vale para concorrer a um posto em mais de um órgão, desde que dentro do mesmo bloco temático. Ao concorrer a mais de um cargo, o candidato deve classificar as vagas de interesse por ordem de preferência para definir a prioridade em uma possível chamada, que será baseada na nota alcançada. A inspiração para o modelo do concurso unificado é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que já esteve em 1.727 municípios com aproximadamente 5,1 milhões de inscritos. O CPNU conta com a participação ativa dos órgãos de controle desde o lançamento do certame.

COTAS — O CPNU tem percentuais reservados para cotas específicas: 5% do total de vagas de cada um dos cargos a candidatos com deficiência e 20% a candidatos negros, além de 30% das vagas para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para candidatos de origem indígena.

220 CIDADES — As provas serão aplicadas simultaneamente em 220 cidades de todo o Brasil. Após a divulgação de lista anterior com 217 municípios, foram incluídas mais três cidades solicitadas pela sociedade: Santos (SP), Petrópolis (RJ) e Blumenau (SC). Com isso, 94,6% da população do país está a até 100 km de um local de prova. Ao todo, estão previstos 5.141 locais de aplicação.

“Vai aumentar a capilaridade, vai chegar em locais que nunca tiveram prova de um concurso público federal. É um processo de mudar a cara do Estado, reforçando as nossas iniciativas de democratização, de maior diversidade, de garantir um Estado que seja realmente a cara da população”, afirmou a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

DOIS TURNOS — O exame será dividido em dois turnos no mesmo dia, com questões objetivas e dissertativas. A divulgação dos resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e redações será no dia 3 de junho. Os resultados finais serão anunciados em 30 de julho. Em 5 de agosto terá início a etapa de convocação para posse e cursos de formação.

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Por: Secretaria de Comunicação Social (Secom)