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SGB prevê que Rio Guaíba fique acima da cota até o sábado (11)

Segundo o Serviço Geológico do Brasil, unidade vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a situação impacta municípios da Região Metropolitana, que estão entre os mais prejudicados pelos temporais no Rio Grande do Sul.

06/05/2024 21:54

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Avaliações do SGB, o Serviço Geológico do Brasil, unidade vinculada ao Ministério de Minas e Energia, indicam que o Rio Guaíba, que passa por Porto Alegre, ainda está em níveis críticos e deve permanecer acima da cota de inundação, que é de 3 metros, até a próxima semana.

A situação impacta municípios da Região Metropolitana, que estão entre os mais prejudicados pelos temporais no Rio Grande do Sul. Dados atualizados pela Defesa Civil do estado, nesta segunda-feira (6), indicam que 380 cidades gaúchas já foram afetadas.

Desde o início das fortes chuvas, no dia 29 de abril, o Guaíba subiu mais de três metros. No sábado, dia 5, o rio chegou à máxima histórica de 5 metros e 33 centímetros. Após esse pico, o nível estabilizou nesta segunda-feira e ficou na marca de 5 metros e 26 centímetros.

Segundo o coordenador do Sistema de Alerta Hidrológico do Serviço Geológico, Artur Matos, o nível está indicando início do processo de descida, mas o rio ainda deve permanecer acima dos 4 metros até o próximo sábado, dia 11.

Na Bacia do Rio Taquari, nas cidades de Estrela, Venâncio Aires e Taquari, o nível ainda está acima da cota de inundação. E a Bacia do Rio Jacuí e às margens do Guaíba, dezenas de outros municípios ainda apresentam níveis acima da cota de inundação.

O Ministério de Minas e Energia instalou uma sala de situação no Rio Grande do Sul e informou que dos 458 mil pontos sem energia em 162 municípios no estado, 450 mil estão nesta condição por motivo de segurança ou impedimento de acesso pelo nível das águas.

Mais de quatro mil pessoas atuam na operação para restabelecer energia e garantir o suprimento de combustível, e foi autorizada a importação de energia vinda do Uruguai, um investimento de R$ 3,2 milhões por dia. O ministério segue também monitorando a condições de nove barreiras da região.

 

Da Rede Nacional de Rádio, em Brasília

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