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Estado de emergência por gripe aviária é prorrogado por mais 180 dias

Não há registro de circulação do vírus na criação comercial brasileira, mantendo o status de país livre de influenza aviária e garantindo exportações seguras.

07/05/2024 12:49

Duração: 1'48"

O Ministério da Agricultura e Pecuária prorrogou por mais 180 dias a vigência do estado de emergência zoossanitária, em todo território nacional, em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade em aves silvestres no Brasil. A medida consta em portaria publicada no Diário Oficial desta terça-feira.
 
Até este momento, não há registro de circulação do vírus na criação comercial, o que mantém o Brasil com status de país livre de influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal, exportando seus produtos para consumo de forma segura.

De acordo com o ministro Carlos Fávaro, o Brasil é um dos quatro países do mundo que não tem gripe aviária no plantel comercial.
                                  
A prorrogação possibilita a adoção de medidas de erradicação do foco de forma rápida, a mobilização de verbas da União e a articulação com outros ministérios, estados e prefeituras.

A emergência zoossanitária foi decretada, pela primeira vez, em 22 de maio de 2023 e prorrogada, uma vez, em 7 de novembro do mesmo ano, como uma medida do Mapa para evitar que a doença, também conhecida como gripe aviária, chegue na produção de aves de subsistência e comercial, bem como para preservar a fauna e a saúde humana.

O primeiro caso de gripe aviária no Brasil foi registrado no dia 15 de maio de 2023, em aves silvestres. Perto de completar um ano da detecção, já foram identificados 164 focos, sendo apenas três em aves de subsistência nos estados do Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Da Rede Nacional de Rádio, em Brasília, Dilson Santa Fé.

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