Conferência oferece 71 atividades autogestionadas e qualifica debates sobre mudanças climáticas

Participantes da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (5ª CNMA) promoveram entre ontem (7/5) e hoje em Brasília 71 atividades autogestionadas dedicadas a qualificar a construção coletiva de soluções para a emergência climática no Brasil. Ofertadas aos participantes credenciados da 5ª CNMA, as atividades ocorrem das 12h30 às 14h e das 18h30 às 20h30, no Centro de Convenções Internacional do Brasil (CICB). Para acessar a programação, clique aqui .

Parte importante da 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA), as atividades autogestionadas ocorrem desde 2024 e são ações de caráter não deliberativo que visam a apropriação conceitual por parte dos participantes, ação que potencializa o ganho de conhecimento e a capacidade de incidência técnica e política de quem deseja contribuir com propostas concretas de enfrentamento à emergência climática.

“A realização destas atividades não apenas amplia a participação social, mas também contribui para a construção de mecanismos mais democráticos de diálogo e enfrentamento da emergência climática. Ao amplificar diferentes vozes, saberes populares e acadêmicos, movimentos sociais e experiências locais, a CNMA reforça o compromisso coletivo com a busca por um futuro mais sustentável baseado na participação popular”, destaca a assessora de Participação Social e Diversidade do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Luciana Holanda.

Diversidade

Para acolher a grande demanda de propostas, a Comissão Organizadora Nacional da conferência avaliou todas as sugestões enviadas pelos canais oficiais da 5ª CNMA. A prioridade foi garantir espaço para a diversidade de temas e promover uma participação ampla. Assim, foi possível assegurar a realização de 71 atividades com salas próprias e horários definidos. Cada sala conta com cavalete, bloco de papel e pincéis atômicos para viabilizar as dinâmicas.

Os temas abrangem desde inclusão socioprodutiva de catadores, meliponicultura, juventude e justiça climática, até questões como energias renováveis, impacto de grandes empreendimentos e saúde mental em tempos de crise climática. Entre as organizações e movimentos proponentes, estão cooperativas, associações ambientais, universidades, coletivos de juventude, instituições públicas, ONGs, fóruns e movimentos sociais de todas as regiões do Brasil.

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