Parcerias do MDS via Programa Acredita melhoram a vida de populações em vulnerabilidade
Representantes governamentais conheceram resultados práticos das políticas de inclusão produtiva e socioeconômica do MDS em Salvador, durante atividade do Banco Mundial
Ao longo desta semana, representantes de diversos países estiveram reunidos, em Salvador, para compartilhar experiências e resultados no enfrentamento às desigualdades. Apesar das diferentes realidades, um ponto se destacou: os desafios sociais podem ser superados a partir de políticas coordenadas, que combinam transferência de renda, inserção no mercado de trabalho e oportunidades de empreendedorismo.
O Governo do Brasil, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), vem transformando vidas com ações de inclusão produtiva e socioeconômica. Esse trabalho ganhou evidência durante o workshop Programa de Impacto: Emprego para os Pobres , realizado pelo Banco Mundial. Além de palestras, a programação do evento na capital baiana contou com saídas de campo, na quarta-feira (4.12), possibilitando que as autoridades estrangeiras conhecessem, na prática, o impacto das políticas brasileiras.
“As visitas realizadas nos permitiram testemunhar histórias reais de superação, de dignidade reconstruída e de esperança renovada. Na empresa Atento, por exemplo, nós ouvimos depoimentos comoventes de pessoas que antes estavam à margem do mercado de trabalho e hoje têm emprego formal, renda estável e resgataram projetos de vida”, destacou o secretário de Inclusão Socioeconômica do MDS, Luiz Carlos Everton.
A empresa de call center se consolida como uma parceira estratégica do MDS ao promover qualificação profissional e contratar trabalhadores inscritos no Cadastro Único. Entre janeiro de 2024 e junho de 2025, a Atento contratou mais de 20 mil pessoas do Cadastro Único, demonstrando a força das políticas de inclusão produtiva construídas em parceria com o setor privado. Até aqui, 55% dos admitidos na unidade de Salvador são do Cadastro Único.
“Aprendemos, de forma muito clara, que as parcerias com o setor privado são catalisadoras de grandes transformações sociais. As empresas precisam de trabalhadores. O Brasil tem milhões de pessoas de baixa renda que querem trabalhar. E assim, juntos, nós estamos derrubando um grande mito histórico, o de que beneficiado dos programas sociais não querem trabalhar”, declarou o secretário do MDS.
Suporte na prática
Esse é o caso do colaborador da empresa Fellipe Almeida Lima. Aos 22 anos, ele passa pela terceira experiência de trabalho por meio processo seletivo que deu destaque a inscritos no CadÚnico. Ele compartilhou um pouco de sua trajetória atuando na área de relacionamento com o cliente, durante a visita das autoridades do Banco Mundial até a empresa.
“Primeiramente, o Cadastro Único vai além. É como se você estivesse sendo representado dentro da sociedade. É entender que aquilo pode te proporcionar algo benéfico em todos os âmbitos, como acesso ao emprego e acesso à cultura também”, ressaltou.
Segundo o jovem, a experiência na empresa tem ensinado a ele sobre uma série de assuntos, desde gerenciamento de crise até relações interpessoais saudáveis. “Acho que nenhum emprego é só sobre o emprego, é tudo sobre como você aprende, como você se dispõe a aprender”, disse Fellipe.
Maria Lorena Reis Britto, que trabalha no setor de atendimento e suporte da empresa, lembrou que, após ser selecionada para a vaga, recebeu capacitação e treinamento para o trabalho. “Eles preparam a gente e dão suporte o tempo todo, em caso de qualquer dúvida”, afirmou. Ela comemorou a conquista da própria autonomia, por meio do trabalho. “Eu morava com minha mãe e logo que vim trabalhar aqui já comecei a reformar minha casa”, contou.
Inclusão produtiva
A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Lilian Rahal, também participou das atividades do encontro do Banco Mundial em Salvador. Ela ressaltou as parcerias que o Governo do Brasil tem firmado com outras esferas públicas, dentro do pacto federativo, e destacou os impactos positivos gerados pelas parcerias seladas com o setor privado.
“Temos implementado parcerias, com o setor privado e com a sociedade civil, para que a nossa população possa ter oportunidades de geração de renda, de empregabilidade, de inclusão produtiva, seja no ambiente rural, seja no ambiente urbano”, defendeu Lilian Rahal. “Fazendo com que o nosso país tenha a menor taxa de pobreza da nossa história, redução do desemprego e muitos indicadores que apontam para o desenvolvimento do nosso país”, completou a secretária.
Banco Mundial
O workshop Programa de Impacto: Emprego para os Pobres foi realizado entre os dias 2 e 4 de dezembro, em Salvador, reunindo cerca de 60 representantes governamentais em debate envolvendo estratégias para ampliar políticas de inclusão econômica em escala global, com foco na troca de conhecimento, no fortalecimento de políticas públicas e na construção de parcerias estruturantes.
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