Governo brasileiro lamenta morte de Juliana Marins na Indonésia. 'Muita tristeza', diz Lula
Embaixada brasileira mobilizou autoridades para acompanhar ações de resgate. "Quando uma mulher tão jovem, de espírito livre e sorriso largo, como Juliana, nos deixa, fica toda a tristeza de momentos não vividos", postou Janja

O governo brasileiro manifestou pesar ao confirmar a morte da turista brasileira Juliana Marins, que havia caído de um penhasco na Indonésia na última sexta (20/6). "A embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, para a tarefa de resgate e vinha acompanhando os trabalhos de busca desde a noite de sexta-feira, quando foi informada da queda no Mount Rinjani. O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente", afirmou em nota o Ministério das Relações Exteriores
Aos 26 anos, publicitária e dançarina, Juliana acompanhava um grupo que fazia trilha junto à cratera do Mount Rinjani (3.726 metros de altura), vulcão localizado a 1.200 quilômetros da capital Jacarta, na ilha de Lombok. "Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira."
O presidente Lula expressou, em mensagem das redes, solidariedade à família – "solidariedade que, tenho certeza, também é de todo o povo brasileiro. Que Deus conforte seus corações", disse o presidente.]
"Recebi com muita tristeza a notícia da morte de Juliana Marins após queda durante trilha no vulcão Rinjani. Nossos serviços diplomáticos e consulares na Indonésia seguirão prestando todo o apoio à sua família neste momento de tanta dor", escreveu Lula.
A primeira-dama Janja Lula Silva também postou em sua rede social mensagem em que manifestou afeto e solidariedade aos amigos e familiares da brasileira.
Quando uma mulher tão jovem, de espírito livre e sorriso largo, como Juliana, nos deixa, fica toda a tristeza de momentos não vividos. Mas também reverbera em nós a inspiração por toda a força e coragem que ela teve de realizar seus sonhos e viver com entusiasmo. Deixo aqui todo o meu afeto e solidariedade para a família e os amigos de Juliana. Que Deus conforte seus corações e que o brilho dela siga os acompanhando sempre!, escreveu Janja.
Juliana caiu enquanto o grupo a deixou descansando e seguiu o trajeto, por sugestão do guia. Inicialmente, autoridades locais e brasileiras haviam recebido informações, falsas, de que ela recebia ajuda. Mas não havia apoio algum, houve demora no resgate e os governos da Indonésia e do Brasil reforçara as ações de resgate, que envolveram 48 pessoas.
Desde que foi acionada pela família, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou autoridades locais, no mais alto nível, o que permitiu o envio das equipes de resgate para a área do vulcão onde ocorreu a queda, a cerca de quatro horas de distância do centro urbano mais próximo.O embaixador do Brasil em Jacarta entrou pessoalmente em contato com Diretor Internacional da Agência de Busca e Salvamento e com o Diretor da Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia.
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