Semana registrou vitórias contra o HIV, a desigualdade social e celebrou resultados do Brasil no rumo certo
País registrou menor taxa de pobreza e extrema pobreza em três décadas, o fim da transmissão do vírus HIV de gestante para o bebê. A expansão da capacidade de produção da Refinaria Abreu e Lima (PE) e a reunião do Conselhão, em que Luiza Trajano conclamou empresas ao combate à violência contra mulheres, também foram destaques
O Brasil avançou na distribuição de renda e na geração de emprego ao longo dos últimos dois anos. E assim taxa de pessoas em situação de pobreza ou extrema pobreza chegou ao menor nível da história. A desigualdade e a concentração de renda entre os mais ricos também caíram, e atingiram o patamar mais baixo já registrado, segundo o IBGE.
O resultado foi uma das conquistas citadas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin na 6ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável. Durante o Conselhão, foram apresentados balanços de políticas públicas, de iniciativas como a COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, e debatidas propostas de modernização em leis e diretrizes formuladas em diálogo com a sociedade civil.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um balanço dos resultados econômicos, destacando a queda da inflação (“a mais baixa da história da República”), do desemprego e a valorização do salário mínimo. E observou que tudo foi feito considerando o equilíbrio das contas públicas.
O presidente Lula afirmou que mesmo com os avanços dos últimos três anos, o governo ainda tem desafios. E alertou para os riscos para o próprio agronegócio brasileiro da derrubada dos vetos ao licenciamento florestal. Segundo o presidente, isso pode ter reflexos econômicos no futuro, com outros países deixando de comprar produtos brasileiros. Também durante o Conselhão, a empresária Luiza Trajano propôs uma mobilização nacional para o enfrentamento da violência contra a mulher.
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A Central de Atendimento Ligue 180 recebe quase 2 mil denúncias de violência contra a mulher todos os dias. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, afirmou que números como esse não podem ser naturalizados, e disse que é preciso uma mobilização forte de toda a sociedade contra a violência de gênero.
Nesta semana, em compromissos pelo Nordeste, o presidente Lula anunciou a ampliação da capacidade de produção de combustíveis da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Com investimentos de mais R$ 12 bilhões, o empreendimento vai garantir a geração de milhares de empregos na região, e ampliar a soberania energética do Brasil.
Ainda em Pernambuco, o presidente Lula participou da inauguração da Barragem Panelas Dois, no município de Cupira, no Agreste do Estado. 170 mil pessoas vão ser beneficiadas com a obra, que vai evitar inundações na região, e garantir o abastecimento de água.
Já no Ceará, o Lula entregou a professores de Fortaleza a Carteira Nacional Docente, o novo documento de identificação dos educadores. No estado também foi autorizada a nova etapa de obras do Instituto Tecnológico de Aeronáutica no Estado, que terá o primeiro campus do ITA fora de São Paulo.
Durante o evento em Fortaleza, o ministro da Educação, Camilo Santana, ressaltou a importância dos professores para a qualidade da educação brasileira e destacou as ações do governo do Brasil para valorizar essa profissão. o presidente Lula falou que se sente realizado por dar oportunidades iguais na educação a todos os brasileiros.
Também no Ceará, o presidente Lula participou do início da produção de carros elétricos na nova linha de montagem da General Motors no Brasil. A fábrica é mais uma que marca a retomada da indústria automotiva no país.
No programa Bom dia Ministro, do Canal Gov, Frederico de Siqueira Filho, das Comunicações, falou do Programa Escolas Conectadas. Ele afirmou que a prioridade do Governo é levar internet fixa e wi-fi à toda a Rede Pública de Educação Básica até 2026.
Ainda na semana, o SUS abriu mais uma campanha de vacinação contra a bronquiolite. A imunização é voltada para as gestantes a partir da vigésima oitava semana de gravidez.
E o sistema de saúde brasileiro celebrou mais uma vitória na luta contra a aids: segunda-feira (1°/12), o Ministério da Saúde anunciou que o país alcançou a menor taxa de mortalidade por aids em 32 anos, com queda de 13% entre 2023 e 2024, o que resultou em mais de mil vidas poupadas.
Os dados são reflexo dos avanços na oferta de prevenção, diagnóstico e tratamentos no SUS. Com isso, foram registrados queda de 7,9% nos casos de gestantes com HIV e de 4,2% no número de crianças expostas ao vírus. Além disso, houve redução de 54% no início tardio da profilaxia neonatal.
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