MEsp e CNPq unem agenda esportiva e científica com Termo de Cooperação

O Ministério do Esporte (MEsp) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) assinaram nesta quinta-feira (13.07), em Brasília, um Termo de Cooperação com o objetivo de estabelecer uma agenda programática para a produção de conhecimento e inovação tecnológica voltadas para o esporte.

O documento une os dois órgãos com investimento de R$ 12 milhões em pesquisa e extensão voltadas para políticas públicas do esporte nos próximos três anos. A ministra do esporte, Ana Moser, e o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, assinaram o Termo de Cooperação em cerimônia realizada no MEsp.

“É um valor inédito para este fim, para alavancar a democratização do acesso ao esporte, financiar pesquisa e extensão voltadas para todas as dimensões do esporte. Da iniciação e formação esportiva - cujo público são crianças e jovens - passando pelo alto rendimento, mas também com inclusão da população adulta e idosa e confluindo com a pauta da saúde coletiva”, explicou a ministra Ana Moser, que destacou a colaboração do Ministério da Saúde na iniciativa.

O desenvolvimento de materiais e equipamentos voltados às práticas esportivas por meio de engenharia e indústria também está entre os objetivos do protocolo. “O passo que damos agora é ousado e necessário. Vamos mobilizar a comunidade científica brasileira de áreas como a educação física, saúde coletiva, nutrição, fisioterapia, medicina, engenharia, pedagogia e história, para nominar apenas algumas, a fim de garantir que a política pública do esporte e atividade física no Brasil esteja pari passu com o que há de mais consistente em termos de produção de conhecimento das universidades brasileiras”, completou a titular do MEsp.

O professor Ricardo Galvão destacou que as ações decorrentes do Termo de Cooperação colocam novamente o Brasil na trilha da produção de conhecimento e dinamismo tecnológico voltado ao setor esportivo, que já é uma realidade em países que se destacam tanto pelo amplo acesso à pratica de esportes, quanto nos resultados em competições de alto desempenho em diversas modalidades.

“Todos nós que já vivemos no exterior algum tempo, sabemos a importância da ciência no desenvolvimento esportivo não só no alto desempenho, mas também para os menos favorecidos. O esporte em muitos casos é a salvação para muita gente. Então, se nós não entrarmos nessa percepção da relevância da ciência nas nossas atividades, vamos ficar para trás”, projetou o presidente do CNPq.

Além de um marco na política pública do esporte, a assinatura do protocolo institucionaliza a relação do MEsp com universidades e pesquisadores, que poderão acessar os recursos via editais públicos.

Por: Assessoria de comunicação do Ministério do Esporte