Adesão ao Escola em Tempo Integral termina nesta quinta-feira (31)
Prazo de adesão ao novo programa do governo federal é até as 23h59 desta quinta (31), pelo Simec. Adesão oferece assistência financeira para oferta de tempo integral
Os municípios que ainda não aderiram ao programa Escola em Tempo Integral têm até as 23h59 (horário de Brasília) desta quinta-feira, 31 de agosto, para aderirem à política, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec) , do Ministério da Educação (MEC). Com a adesão, o ente federado tem acesso à assistência financeira do governo federal para a oferta de um projeto político-pedagógico que assegure o direito de crianças e jovens a uma formação integral de qualidade. O objetivo é ampliar a jornada escolar para diversificar oportunidades educativas, socioemocionais, culturais, artísticas, científicas, tecnológicas e esportivas.
De acordo com a Lei 14.640/2023 , que instituiu o Programa Escola em Tempo Integral , a não adesão ao programa resulta na ausência de fomento financeiro para a modalidade de ensino. Contudo, a legislação assegura a assistência técnica do MEC a todos os entes para a implantação da educação integral em tempo integral, independente mente da adesão à nova política do governo federal.
Balanço – Conforme levantamento realizado pelo MEC, às 9h d esta quinta -feira, 31 de agosto, o programa já teve adesão de todos os estados brasileiros e de 7 6 % dos municípios. A regi ão Nordeste é a que mais teve adesão municipal (9 4 %), seguid a do Norte (7 7 %), Sul ( 72 %), Sudeste ( 64 %) e Centro-Oeste ( 53 %). O estado com meno r adesão municipal é o Mato Grosso do Sul, com 43% dos seus municípios. Em seguida, estão o Mato Grosso (45%) e o Amapá (56%).
Confira, abaixo, os números de adesão de municípios por unidade da Federação:
Fonte: Painel de Monitoramento do Programa Escola em Tempo Integral (SEB/MEC), com base nos dados do Simec – 31 /8/23, às 9h.
Adesão – A adesão ao Programa Escola em Tempo Integral é voluntária aos municípios, estados e Distrito Federal e contempla toda a educação básica, da creche ao ensino médio, desde que sejam etapas prioritárias do ente federado. Para os municípios, essas etapas devem ser obrigatoriamente na educação infantil e no ensino fundamental. Já para os estados, a prioridade será o ensino fundamental e médio. Serão consideradas matrículas criadas ou convertidas a partir de janeiro de 2023 e novas matrículas para 2024.
Todos os entes federados serão contemplados a partir de critérios de equalização, com base na capacidade de financiamento de cada ente. Ao longo de todo o cronograma de adesão, o MEC disponibiliza para as secretarias de Educação tutoriais, plantão de dúvidas e atendimento via suporte técnico, pela Central de Atendimento do Ministério, por meio do telefone 0800 616161. Os detalhes para a participação bem como a pactuação de metas para a ampliação de matrículas em tempo integral no âmbito do Programa estão disponíveis na Portaria nº 1.495/2023 .
Programa – O Programa Escola em Tempo Integral foi instituído pela Lei 14.640/2023 , publicada no Diário Oficial da União em 1º de agosto. A política pública é uma estratégia para induzir a criação de matrículas em tempo integral em todas as etapas e modalidades da educação básica. Coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, sua finalidade é viabilizar o cumprimento da meta 6 do Plano Nacional de Educação 2014-2024 (Lei nº 13.005/2014), política de Estado construída pela sociedade e aprovada pelo parlamento brasileiro.
O programa visa ampliar em 1 milhão o número de matrículas de tempo integral nas escolas de educação básica de todo o Brasil já em 2023. Um investimento de R$ 4 bilhões vai permitir que estados, municípios e o Distrito Federal possam expandir a oferta de jornada em tempo integral em suas redes. Depois, a meta é alcançar, até o ano de 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas.
Por: Ministério da Educação (MEC)
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