Alexandre Silveira destaca protagonismo da transição energética e geração de renda para a população no Novo PAC
Ministro participou no Rio de Janeiro, ao lado do presidente Lula, do lançamento do programa
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou, nesta sexta-feira (11/8), no Rio de Janeiro, ao lado do presidente Lula, do lançamento do Novo PAC, com investimentos de R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil. O Ministério de Minas e Energia terá 165 empreendimentos no programa, com um investimento total de R$ 592 bilhões.
De acordo com o ministro Alexandre Silveira, os investimentos em transição energética vão alavancar o país e melhorar cada vez mais a vida das pessoas. “É o Novo PAC. É mais investimento. É sustentabilidade. É mais desenvolvimento para o Brasil. São R$ 1,7 trilhões em investimentos e geração de emprego e renda para a nossa gente. A esperança depositada no presidente Lula já tem dado frutos e o PAC é um importante marco para trilharmos o caminho em direção a um Brasil melhor”, afirmou Silveira.
E completou: “a transição e segurança energética consistem em um dos eixos fundamentais nessa caminhada. Relançamos na semana passada, em Parintins, no Amazonas, o programa Luz para Todos e lançamos o Energias da Amazônia, o maior programa de descarbonização do planeta. Cerca de meio bilhão economizados em diesel por ano. É inclusão energética. É redução de custos. É a redução da conta de luz dos brasileiros. É a descarbonização da Amazônia”, disse o ministro.
Entre os projetos do MME que vão ser contemplados no novo programa, está o Luz para Todos, que com previsão de investimentos de mais de R$ 14 bilhões em 11 estados, buscando universalizar o atendimento em todo o país. Também serão mais de 28 mil quilômetros em novas linhas de transmissão, projetos em usinas eólicas e fotovoltaicas, além do aumento da capacidade da interligação e escoamento de excedentes de energia da região Nordeste do país e Norte de Minas Gerais.
Também se destacam os projetos de Usinas Termelétricas a Gás Natural; estudos para geração de Hidrogênio Verde; extensão da vida útil da Usina de Angra 1 e a UTN Angra 3, que será considerado o estudo de viabilidade técnica, econômica e socioambiental do projeto.
Na área de petróleo, gás e biocombustíveis estão previstos projetos como o Projeto Integrado Rota 3; implantação de Biorrefino em refinaria de Mataripe; perfuração de 3 poços exploratórios dentro da campanha exploratória da Petrobras na Margem Equatorial; Unidade de Captura e Estocagem de Carbono (gás carbônico - CCS) em reservatório subterrâneo e conclusão da Refinaria Abreu e Lima (Refinaria do Nordeste, RNEST).
Por fim, estão previstos estudos para projetos de minerais de transição energética como Uranio, Cobalto, Níquel, Quartzo, Lítio, Cério-Terras Raras, Cobre, Grafita; estudos para avaliação dos depósitos minerais (P, K, N) e de aproveitamento de rochas e rejeitos de mineração.
“E é só o começo. Unindo esforços, vamos tornar o Brasil protagonista da Transição Energética, celeiro de alimentos e de energia limpa e renovável para o mundo, que volta seu olhar novamente para o Brasil e os investimentos já estão chegando: bioenergia, hidrogênio de baixo carbono, energia eólica, solar, isso, e muito mais, irá transformar o Brasil, trazendo desenvolvimento regional e melhor qualidade de vida para brasileiras e brasileiros. E, não tenho dúvida, o presidente Lula é o homem certo, no momento certo, no lugar certo, para nos liderar em direção ao país mais próspero, mais justo, mais igual e mais digno”, disse o ministro Alexandre Silveira.
Novo PAC
Os investimentos previstos no Novo PAC com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) somam R$ 371 bilhões; o das empresas estatais, R$ 343 bilhões; financiamentos, R$ 362 bilhões; e setor privado, R$ 612 bilhões. O Novo PAC está organizado em Medidas Institucionais e em nove Eixos de Investimento.
A forte parceria entre Governo Federal e setor privado, estados, municípios e movimentos sociais é uma das principais marcas do novo programa para gerar emprego e renda, reduzir desigualdades sociais e regionais em um esforço comum e comprometido com a transição ecológica, neoindustrialização, crescimento com inclusão social e sustentabilidade ambiental.
Por: Ministério de Minas e Energia (MME)
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