Em fase de renovação, Seleção Brasileira de futebol feminino se despede da Copa do Mundo de 2023
Recordes de audiência e aumento do interesse pela competição mostram que o investimento no futebol feminino traz retorno
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Apesar da luta em campo, a Seleção Brasileira se despediu da Copa do Mundo de Futebol Feminino nesta quarta-feira (02/08), no Estádio Retangular de Melbourne, na Austrália, com o empate em 0 x 0 diante da Jamaica, encerrando sua participação na competição.
Mesmo com a eliminação, toda a mobilização no Brasil em torno da maior Copa do Mundo de todos os tempos, agora com 32 seleções, evidenciou para os brasileiros que é viável investir na modalidade feminina, apoiar as atletas e gerar oportunidades para a formação de mais mulheres no futebol no campo, na arbitragem, como técnicas e em cargos de gestão.
Em nome do governo brasileiro, o presidente Lula parabenizou a equipe e falou sobre os planos para a modalidade. “Infelizmente a seleção feminina não se classificou para as oitavas de final da Copa. O Brasil torceu até o último segundo. Agora é seguir investindo ainda mais no futebol feminino. Valeu pela garra”, disse, por meio do seu perfil no Twitter .
Estratégia Nacional para o Futebol Feminino
Com a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, lançada em março deste ano, o Ministério do Esporte (MEsp) segue com as ações de desenvolvimento, promoção e incentivo para que cada vez mais meninas e mulheres joguem futebol e ocupem espaços de gestão, além da atuação como técnicas e na arbitragem. Em breve, de acordo com o prazo de 120 dias desde a assinatura do documento, o MEsp apresentará o Plano de Ações da Estratégia.
A ministra do Esporte, Ana Moser, também se manifestou pelas suas redes sociais e destacou o espírito de luta da Seleção Brasileira. "Brasil teve posse de bola o jogo inteiro. Jamaica na retranca. Time grave, forte e muito empenhado. E o Brasil não fez o gol. Bola com elas o jogo todo. Mas não deu. Ruim perder, mas é do jogo. Voltar pra casa e continuar trabalhando. Valeu meninas", escreveu a ministra, em seu perfil no Twitter .
Junto com a despedida prematura do Brasil no Mundial, Marta dá o desfecho de sua carreira como melhor jogadora de todos os tempos: maior artilheira da história das competição, com 17 gols em cinco participações e única mulher eleita por seis vezes a melhor jogadora do planeta (2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018).
"É só o começo. O povo brasileiro pedia renovação e está tendo renovação. A maioria são meninas com muito talento e um caminho enorme pela frente. Eu termino aqui, mas elas continuam. Eu quero que as pessoas no nosso Brasil tenham o mesmo entusiasmo que estavam tendo quando começou a Copa. Continuem apoiando, as coisas não acontecem de uma dia pro outro", avaliou Marta, logo após o jogo.
A Camisa 10 do Brasil se consagra como lenda do esporte, e se eterniza para brasileiros e brasileiras como "Rainha Marta".
"A gente viu aqui seleções que tomavam de sete, oito, e agora estão jogando de igual com as grandes. Isso mostra que o futebol feminino vem crescendo, que é um produto que dá lucro e prazer de assistir. Então continuem apoiando", concluiu a rainha Marta.
Por: Ministério do Esporte
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