Para dar voz e promover a garantia dos direitos das mulheres, os Correios e o Ministério das Mulheres, promoveram uma ação inédita durante a abertura oficial da 7ª Marcha da Margaridas, na segunda-feira (15), em Brasília (DF). No stand do Ministério das Mulheres, montado no Pavilhão do Parque da Cidade, as trabalhadoras rurais tiveram a oportunidade de escrever e enviar, gratuitamente, cartas endereçadas ao Ministério das Mulheres. Durante a ação, empregados da estatal se dispuseram a redigir as correspondências de mulheres não-alfabetizadas, de forma solidária e inclusiva.
A iniciativa acontece no âmbito do Agosto Lilás, que lançou a campanha “Brasil sem Violência contra a Mulher, Brasil com Respeito”. O Agosto Lilás pretende mobilizar a sociedade para o enfrentamento da misoginia e a construção de um país mais seguro, justo e com igualdade para todas as mulheres.
Para ampliar o alcance da ação, os Correios e o Ministério das Mulheres irão proporcionar o envio gratuito de cartas nacionalmente. Ainda este mês, todas as mulheres do país poderão postar correspondências à ministra Cida Gonçalves nas agências da estatal em todos os 5.570 municípios brasileiros, de forma gratuita. A iniciativa reforça o papel social dos Correios, como agentes de inclusão e integração nacional, há 360 anos.
“A invisibilidade e o silenciamento das mulheres impedem a garantia dos seus direitos e a equidade de gênero. Ao proporcionar a postagem de cartas, único meio que muitas delas têm de se comunicar, os Correios e o Ministério das Mulheres ajudam a dar voz e cidadania a mulheres de todo o Brasil”, destaca o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.
“Há uma multidão de mulheres neste país que têm o direito de serem ouvidas, mas foram silenciadas nos últimos anos. A parceria do Ministério das Mulheres com os Correios é uma resposta a essas mulheres e também um compromisso de que, assim como as Margaridas marcharam até Brasília, o governo e o Ministério das Mulheres também irão ao encontro de cada brasileira para ouvir as demandas e garantir uma vida digna e livre de violências”, afirma a Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.
Carta social – Para proporcionar às pessoas em situação de vulnerabilidade social o direito de corresponder-se com parentes e amigos em qualquer parte do país, os Correios dispõem do serviço Carta Social. A modalidade é destinada aos participantes do Programa Bolsa Família e seus dependentes, que pagam somente R$ 0,01 (um centavo) pela postagem da correspondência.
Por: Ministério das Mulheres