Ministério das Comunicações vai estudar uso de banda larga fixa 5G em escolas
Tecnologia possui qualidade comparável à conexão com fibra óptica, porém com custos menores
O Conselho Gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) – presidido pelo Ministério das Comunicações (MCom) - participa de projeto que estuda a viabilidade de uso da banda larga fixa 5G (5G FWA) em escolas públicas.
No 5G FWA, um roteador se conecta à internet pela rede 5G e distribui o sinal localmente por Wi-Fi. Essa tecnologia possui qualidade comparável à fibra óptica, porém com menores custos de instalação e investimento. Um projeto-piloto com o MCom, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai avaliar a viabilidade de usar essa tecnologia em escolas.
"A ideia do teste é avaliar um modelo de negócios com uso de 5G FWA: se funciona para conectividade como um todo, mas também do ponto de vista financeiro, seja em escolas e para o consumidor residencial ou empresarial", afirma o secretário de Telecomunicações do MCom, Maximiliano Martinhão.
PARCERIAS EM INOVAÇÃO – A parceria foi abordada nesta terça-feira (15) durante o Digital Transformation Summit Brasil . Maximiliano Martinhão, representou o MCom no evento, que reúne representantes do setor público, especialistas, nomes do mercado e da indústria para discutir temas como inovação, transformação digital no Brasil, Inteligência Artificial, cidades inteligentes e 5G, entre outras temáticas.
Na ocasião, Martinhão destacou a importância da inovação brasileira no setor para que o país possa usufruir ao máximo dos benefícios da transformação digital em curso.
O secretário do MCom também participou do lançamento de outra parceria com a ABDI e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), que trouxe o primeiro cão-robô a operar no Brasil, na Itaipu Binacional, usina líder na geração de energia limpa e renovável. Seu uso, além de ser útil para a inspeção industrial, vai reduzir custos e evitar risco à vida humana em operações perigosas. O cão robô, chamado spot, foi produzido pela empresa Boston Dynamics e opera com conectividade 5G.
Por: MCOM
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