Ministério das Cidades promove escuta ativa de atores-chave do Mapeamento de Risco de Desastres Geológicos e Hidrológicos
Resultados irão nortear a elaboração de diretrizes, normas e procedimentos para orientação de ações preventivas aos desastres
O Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Periferias, promove até 31 de agosto, espaços virtuais de escuta para dar voz às principais instituições mapeadoras e usuárias de mapeamento de risco no Brasil. A iniciativa quer identificar os principais entraves e distorções dos mapeamentos para aprimorar as políticas públicas de mapeamento dos riscos a desastres nos territórios urbanos. Ao todo, serão 11 encontros virtuais.
Desde o dia 16 de agosto, já ocorreram cinco encontros com órgãos governamentais que utilizam os mapas de risco no dia a dia de suas funções públicas, entre eles: Defesas Civis municipais e estaduais, IBGE, Fiocruz, Ministério do Meio Ambiente, Ministério Público e Defensoria Pública estaduais, escritório das Nações Unidas para Redução de Risco de Desastre (UNDRR) e a Casa Civil da Presidência da República.
Outras duas reuniões aconteceram com grupos organizados da sociedade civil, denominados, no âmbito da atividade, de Usuários Coletivos de Mapeamento de Risco. Este grupo contou com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), BRCidades, Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST), Assessorias Técnicas, Instituições de Pesquisa, Organizações da Sociedade Civil (OSC) e empresas do setor de urbanismo social.
“Os mapas são instrumentos fundamentais para o conhecimento do risco nos territórios, portanto, estratégicos para todos os setores da sociedade envolvida com a temática. Por isso, é necessário ouvir os agentes envolvidos, tanto no uso, quanto na formulação dos mapeamentos para identificarmos lacunas na formulação dos mapeamentos, padronizarmos as informações e evitar distorções no uso dos mapas”, destaca Leonardo Varallo, Coordenador-Geral de apoio a Planos de Prevenção e Mitigação de Risco do MCid.
A atividade vem sendo coordenada em parceria com o Projeto Multirrisco (UFABC, UFRN e CEMADEN) e organizada conjuntamente pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN), Defesa Civil Nacional (SEDEC), com apoio do Banco Mundial.
Nos dias 30 e 31 ocorrerão as últimas quatro oficinas em que participação dezenas de pesquisadores de universidades brasileiras e órgãos mapeadores do Brasil.
Os resultados obtidos nos Grupos focais subsidiarão a agenda do Seminário Nacional de Mapeamento de Riscos para a Governança de Desastres, além de nortear a elaboração de diretrizes, normas e procedimentos para orientação para uso das informações em ações preventivas aos desastres. Também servirá de subsídios para os processos de planejamento e gestão de riscos sob competência da Secretaria Nacional de Periferias.
Por: Ministério das Cidades
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