Exposição retrata os 200 anos da ciência e tecnologia no Brasil
A abertura da mostra, no Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), no Rio de Janeiro, teve a participação da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos
O Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast) inaugurou nesta segunda-feira (14), no Rio de Janeiro, uma exposição sobre os 200 anos da ciência e da tecnologia no Brasil. Com acervos e instrumentos cedidos por institutos de pesquisa e instituições científicas, a exposição retrata as inovações desenvolvidas ao longo da História do Brasil. A abertura da mostra teve a participação da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
Segundo o diretor do Mast, Márcio Rangel, os museus sempre desempenharam papel central no desenvolvimento da sociedade. “O Mast possui elementos constitutivos da nossa nacionalidade e da identidade brasileira, e somos ponto focal da Unesco para a preservação do patrimônio astronômico”, afirmou Rangel.
Para a ministra Luciana Santos, o Mast atua como guardião do patrimônio científico do Brasil e amplia o acesso da sociedade ao conhecimento científico. “Isso é fundamental no momento que precisamos reafirmar a confiança na ciência como norteadora da formulação das políticas públicas e como pilar do desenvolvimento do Brasil em novas bases tecnológicas e sustentáveis”, ressaltou.
A ministra lembrou as medidas adotadas para reverter a situação de fragilidade das unidades de pesquisa que integram a estrutura do MCTI. “Entre as medidas que anunciamos para reestruturar nossas unidades de pesquisa, destaco a realização de concurso público para preenchimento de 814 vagas. Queremos publicar o edital em no máximo 40 dias para acelerar a renovação e recomposição dos quadros técnicos das nossas entidades”, disse Luciana Santos.
“Também destinamos recursos do Orçamento do Ministério para a recuperação da infraestrutura. Dos quase R$ 42 milhões que foram liberados, coube ao MAST um total de R$ 6 milhões para os projetos de implantação de sistema de detecção e combate a incêndio e de climatização dos espaços que abrigam seus valiosos acervos. Essa medida vem no sentido de garantir a preservação dos acervos que contam a história da ciência brasileira e a modernização de laboratórios e outras estruturas voltadas às atividades de pesquisa e desenvolvimento”, acrescentou.
Laboratório
Ainda no Rio de Janeiro, a ministra participou da inauguração do Laboratório de Paleomagnetismo do Observatório Nacional, que, em parceria com a Petrobras, vai realizar estudos sobre o passado geológico da Terra. As pesquisas poderão prover resultados inéditos sobre a formação das bacias sedimentares e contribuir para a otimização do trabalho e dos recursos empregados na prospecção de petróleo e gás.
“A inauguração deste laboratório representa um grande avanço no esforço de aproximar a pesquisa das empresas, promovendo a geração de inovação. Isso é muto importante sobretudo no momento que um dos maiores desafios do Brasil é o da reindustrialização”, explicou Luciana Santos, lembrando os desafios tecnológicos da indústria de petróleo e gás. “Esse laboratório é prova inconteste do papel fundamental das unidades de pesquisa do MCTI no desenvolvimento científico e tecnológico, na geração de inovação, na formação de recursos humanos e no protagonismo do Brasil no cenário científico internacional”, concluiu.
Por: MCTI
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