MME atualiza cronograma de leilões de energia até 2025
Estão previstos dois certames a cada ano. Um Leilão de Transmissão já foi realizado em junho deste ano e o próximo está previsto para o final de 2023
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou, nesta terça-feira (22/08), a Portaria nº 67/GM/MME , que estabelece o cronograma de mais cinco leilões de transmissão no triênio 2023 – 2025. O primeiro já foi realizado em junho deste ano e resultou na contratação de R$ 15,7 bilhões em investimentos, o maior leilão de linha de transmissão já realizado no país até o momento.
O próximo Leilão de Transmissão está previsto para o final de 2023 e incluirá as instalações referentes à linha de transmissão em corrente contínua Graça Aranha – Silvânia, em tensão de 800 kV CC. A linha passará pelos estados de Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins.
De acordo com o ministro Alexandre Silveira, essas instalações são essenciais para o escoamento de energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis nas regiões Norte e Nordeste. “Estamos falando de R$ 21,7 bilhões em investimentos para garantir mais segurança e qualidade no fornecimento de energia elétrica, além de gerar oportunidades e, principalmente, emprego e renda para a população brasileira. A previsão é de que sejam criados 37 mil postos de trabalho diretos e indiretos. Esta é mais uma ação do MME que reafirma o nosso compromisso e do presidente Lula de promover desenvolvimento por meio da energia elétrica”, destacou.
Para os anos de 2024 e 2025, estão previstos leilões em março e setembro de cada ano, totalizando dois certames por ano. A portaria de cronograma também indica as datas-limite, em cada leilão, para a assinatura dos Contratos de Uso dos Sistemas de Transmissão (CUST) por parte das distribuidoras, com transformadores de potência a serem licitados.
“Com esta portaria, reafirmamos também o compromisso do Ministério de Minas e Energia em dar publicidade ao cronograma dos leilões, conferindo maior transparência à sociedade e aos agentes interessados em investir em nosso país”, finaliza o ministro.
Por: Ministério de Minas e Energia (MME)
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