Novo PAC prevê investimentos de mais de R$ 300 milhões em pesquisa mineral
Programa terá investimentos em estudos importantes para a transição energética, avaliação de depósitos minerais e valoração de ativos minerais
O novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo Governo Federal no último dia 11/8, prevê um investimento de R$307 milhões em pesquisa mineral. Os estudos são fundamentais para compreender as potencialidades do país e, dessa forma, construir políticas públicas voltadas à mineração sustentável e segura.
Oito projetos estão em andamento, sendo quatro sobre pesquisas de geofísica/geológica, totalizando um investimento de R$268 milhões e outros quatro sobre avaliação de exploração, com um montante de R$39 milhões. Desses valores, R$281 milhões serão repassados entre os anos de 2023 e 2026 e, após esta data, mais R$26 milhões serão investidos.
Foco do Ministério de Minas e Energia (MME) para os próximos anos, estudos sobre os minerais para a transição energética e segurança alimentar, como fosfato e potássio, receberão parte da verba. Outros projetos sobre a avaliação de depósitos de Cobalto, Níquel, Lítio, Terras Raras, Cobre e Grafita, também importantes para a transição energética, serão incentivados.
Pesquisas com agrominerais e remineralizadores, sobre o aproveitamento de rochas e rejeitos de mineração e estudos para valoração de ativos minerais do Serviço Geológico do Brasil (SGB) como Caulim, Níquel, Agrominerais, Fosfato, Diamante e Ouro também estão nos programas que receberão verba.
NOVO PAC
Relançado em 2023, o Programa tem objetivo de impulsionar o crescimento social e econômico do país, incentivando o investimento privado e estatal. O Ministério de Minas e Energia (MME) terá 165 empreendimentos no programa, com um investimento total de R$592 bilhões.
Por: Ministério de Minas e Energia (MME)
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