Novo PAC trará R$ 335 bilhões em investimentos para o setor de petróleo e gás nos próximos anos
Estão listados 54 projetos para acelerar o crescimento do setor e dar segurança energética ao País
Os investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo Governo Federal neste mês de agosto, trarão R$ 335 bilhões para o setor de petróleo e gás natural nos próximos anos. Esta indústria é de grande relevância para o Brasil e tem um amplo potencial de crescimento nos campos do Pré-sal e nos que estão em processos de estudos na Margem Equatorial. Dos R$ 335 bilhões previstos, R$ 243,8 bi serão investidos até 2026.
Estão contemplados na nova fase do programa 54 empreendimentos, sendo a maior parte deles voltados ao desenvolvimento da produção (19) e gasodutos e oleodutos (18). Também haverá investimentos em exploração marítima; escoamento da produção; refino; descarbonização; e estudos em fertilizantes, petroquímica, navios e descomissionamento verde de plataformas.
Dentro dos estudos da Petrobras na Margem Equatorial, está prevista a perfuração de três poços. Integra o programa, ainda, o gasoduto do projeto Sergipe Águas Profundas I e II; implantação de biorrefino na refinaria de Mataripe (BA); projeto integrado Rota 3, na Bacia de Santos; conclusão da Refinaria Abreu e Lima e construção de novas unidades na Refinaria de Paulínia. Além disso, para reduzir as emissões de carbono na atmosfera, está prevista uma unidade de Captura e Estocagem de Carbono em reservatório subterrâneo.
Para o Ministério de Minas e Energia, o Novo PAC promove a redução da dependência externa brasileira de combustíveis e derivados fósseis, elevando a produção de petróleo e gás natural de melhor qualidade, com poucos contaminantes e de baixo carbono. Ao mesmo tempo, o programa potencializa a exportação de produtos industrializados com a retomada do apoio a iniciativas de ampliação do refino em solo brasileiro.
O programa prioriza a retomada de investimentos para a garantia da segurança energética com a prospecção de novos campos e dá especial atenção aos investimentos em transição energética.
Por: Ministério de Minas e Energia
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