Ceilândia recebe Caravana Participativa do Plano Juventude Negra Viva no Distrito Federal

A Caravana Participativa chegou à capital do Brasil nesta terça-feira (12) e ocupou o auditório do CEU das Artes, em Ceilândia Norte, Brasília, para construção, de forma coletiva, do Plano Nacional da Juventude Negra Viva (PJNV). A ação, que se encerra na quarta-feira (13), faz parte do processo de elaboração e aprovação das propostas locais que irão compor o PJNV, a ser lançado em novembro.

A mesa de abertura do evento contou com a presença da secretária de Políticas e Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo do Ministério da Igualdade Racial (MIR), Márcia Lima, do diretor de Políticas de Combate e Superação do Racismo do MIR, Yuri Silva, da secretária Geral da Secretaria Nacional da Juventude, Jessy Dayane, a representante do Ministério da Cultura, Luci Souza, da subsecretária de Juventude do Governo do Distrito Federal, Juliana Rocha, do presidente do Conselho de Igualdade Racial do Distrito Federal, Diego Moreno e da subsecretária de Direitos Humanos e Igualdade Racial do Governo do Distrito Federal, Sueli Vieira.

Para a gestora do MIR, Márcia Lima, “a passagem da Caravana Participativa do Plano Juventude Negra Viva em cada estado, e agora, no Distrito Federal, é justamente para dar visibilidade às especificidades, às territorialidades dessa juventude negra que é tão diversa. O PJNV é um programa que reflete transversalidade, uma vez que, diante do objetivo de reduzir a letalidade entre jovens negros de todo o Brasil, ele ainda perpassa por políticas nas áreas de educação, saúde, geração de emprego e renda, e tantas outras”, afirma.

O diretor Yuri Silva destaca os aprendizados e desafios ao longo da Caravana. “Estamos na penúltima etapa desta iniciativa e posso afirmar que, esse momento de escuta e construção participativa, é enriquecedor e ao mesmo tempo, fortalece o nosso compromisso de, através de todos os registros realizados, promover políticas públicas que acolham as demandas e que cheguem efetivamente nos territórios", avalia.

Representando a Rede Emancipa - Educação Popular/ Pelas Vidas Negras, o jovem Samuel Vitor, ressaltou a importância do espaço. “Esse momento de debate com a população negra é fundamental para que juntos possamos destacar os pontos do cotidiano da nossa periferia, o que nos atinge e o que buscamos para melhorias”, disse.

Por: Ministério da Igualdade Racial (MIR)