Doações ao município de Muçum, no Rio Grande do Sul, continuam sem interrupções
Governo Federal já destinou R$ 1.122.942 para ações de Defesa Civil na localidade
envio e a distribuição de doações para desabrigados em Muçum (RS) transcorrem normalmente. Ao contrário do que propagam peças de desinformação, não há intervenção alguma do Governo Federal nesse esforço que envolve a prefeitura do município, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, além de entidades e voluntários.
A Prefeitura de Muçum já publicou vídeo negando a interrupção das doações. "Cuidado com as informações. Cuidado com a exposição de pessoas. As pessoas estão abaladas", pontuou o prefeito da cidade, Marcus Trojan, em vídeo veiculado pela prefeitura.
Representantes da Defesa Civil Nacional, vindos dos estados de Alagoas, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, estão no município auxiliando no levantamento de dados técnicos para auxílio das vítimas da enchente em Muçum. O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional já destinou R$ 1.122.942 para ações de Defesa Civil no município.
Governo Federal presente no RS
Esse recurso para ações de Defesa Civil é parte dos R$ 185 milhões inicialmente dedicados pelo MIDR para assistência humanitária, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestruturas danificadas, como pontes e rodovias, nas cidades do Sul do país afetadas por um ciclone extratropical.
No último domingo, na função de presidente em exercício, o vice-presidente Geraldo Alckmin visitou Muçum juntamente com uma comitiva de 8 ministros. Desde o início dessa tragédia, o Governo Federal não tem poupado esforços em atender os municípios atingidos e lançou mão de uma série de medidas para socorrer a população local.
As ações dos ministérios envolvidos no atendimento aos municípios atingidos pelos efeitos de um ciclone no Rio Grande do Sul já totalizam R$ 741 milhões. O INSS vai antecipar R$ 1,21 bilhão para pagamento mensal de benefícios previdenciários e assistenciais para os 92 municípios atingidos. A medida vai auxiliar 706.619 pessoas dessas regiões.
Nessa terça-feira (12), o presidente Lula anunciou mais recursos em apoio à população atingida por essa catástrofe climática. Para os negócios locais, a criação de uma linha de crédito no valor de R$ 1 bilhão, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para ajudar a recuperar a economia das cidades afetadas pelo desastre. Paralelamente, a liberação do saque de R$ 600 milhões no FGTS para 354 mil trabalhadores da região que têm recursos no fundo de garantia.
Em comunicado recente, a Prefeitura de Muçum ressaltou que, por ora, não está sendo necessária a doação de alimentos e recomendou a destinação desses itens às cidades de Encantado e Lajeado. A prefeitura também ressalta a necessidade de lavajatos e mangueiras de alta pressão para a limpeza das ruas da cidade.
Desinformação não respeita calamidade pública
Mais uma vez, propagadores de fake news estão se valendo da tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul em decorrência de um ciclone extratropical para espalhar desinformação.
No começo da semana, um vídeo fake reproduziu o mesmo enredo referente à cidade de Lajeado, acusando falsamente o Governo Federal de interromper doações. Naquela ocasião, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, destacou a gravidade da propagação de fake news em um contexto de calamidade pública e ressaltou que órgãos do governo deverão buscar a devida responsabilização.
Nesta quarta-feira (13), em virtude de uma série de fake news que tem inundado as redes sociais, a Advocacia-Geral da União, por meio da Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD) solicitou junto a uma revista digital o direito de resposta frente a desinformações que tem impacto de atingir a população e espalhar, propositalmente, o caos entre os gaúchos atingidos pela catástrofe. Nesse caso, um jornalista sugeriu que as inundações no Rio Grande do Sul haviam sido causadas por uma suposta abertura proposital de comportas de barragens da região — fato inverídico constatado pela imprensa nacional, negado também por autoridades e apurado pelo Brasil Contra Fake.
Por: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR)
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