Exploração de minerais estratégicos, no Brasil e na Amazônia, é debatido em Conferência Internacional
Encontro, realizado em Belém, contou com a participação do diretor de Geologia e Recursos Minerais (DGM) do Serviço Geológico do Brasil
Entre 30 de agosto e 1º de setembro, foi realizada a Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, em Belém. O evento contou com a participação do diretor de Geologia e Recursos Minerais (DGM) do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Valdir Silveira, no painel Transição Climática: o Brasil e os Minerais Estratégicos, quando foi debatida a exploração de minerais estratégicos no Brasil e na Amazônia, vinculada à transição global para uma economia de baixo carbono.
Além disso, foram analisados os impactos desse processo na região, a fim de identificar pontos de cooperação entre o setor mineral e outros setores da economia. Também foi discutido o equilíbrio nas relações comerciais brasileiras, entre a venda de commodities minerais e a reindustrialização, relacionado à transição energética.
De acordo com Valdir Silveira, na participação no painel, destacamos o potencial do Brasil para ser fornecedor de metais e minerais estratégicos; reforçamos os desafios e oportunidades em fazê-lo; e ressaltamos o papel do governo, do setor privado e da sociedade civil na construção dessas cadeias de abastecimento, de forma responsável e sustentável, com especial referência à Amazônia.
O diretor acrescentou que foi pontuada a janela de oportunidade para o Brasil, e particularmente a Amazônia, que precisa ser compreendida por todas as partes, em especial pelas empresas de mineração, que operam ou podem tentar operar na Amazônia ou em áreas similares.
A Conferência visa avançar e fortalecer as soluções que conciliem o desenvolvimento econômico, a redução das desigualdades e a conservação das florestas e da sociobiodiversidade. Também tem, como propósitos:
Apoiar um debate qualificado sobre as novas economias na Amazônia, de forma ampla e irrestrita.
Apresentar e debater as possíveis contribuições das indústrias, no campo das novas economias.
Criar uma rede de articulação e apoio às novas economias na Amazônia, com um novo espaço de interação entre setores e participação de lideranças locais.
Contribuir com a elaboração de uma agenda de curto, médio e longo prazos, com vistas a promover a integração de ações entre setor público e privado, sociedade civil e comunidades.
Fortalecer a aliança Pan-Amazônica no tema.
Durante os três dias, o encontro reuniu, na capital paraense, autoridades nacionais e internacionais, representantes dos povos da floresta, da sociedade civil, academia, setores públicos e privados, que trataram de questões que envolvem meio ambiente, economia e desenvolvimento sustentável.
Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias
Encontro promovido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) organização sem fins lucrativos, que reúne mais de 130 empresas e instituições que atuam no setor mineral e assumiram o compromisso de proteger a Amazônia que, junto com seus associados, estão comprometidos com inovações no setor e com a difusão das melhores práticas empresariais e ambientais.
Por: Serviço Geológico do Brasil/Ministério de Minas e Energia (MME)
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