Fórum Inter-religioso do G20 teve participação do MEC
Evento ocorreu na cidade de Pune, na Índia, de 5 a 7 de setembro. O tema discutido foi “Moldando a paz mundial e o desenvolvimento sustentável por meio da harmonia inter-religiosa"
O Ministério da Educação (MEC) participou, de 5 a 7 de setembro, do Fórum Inter-religioso do G20 (IF20), no World Peace Dome, em Pune, na Índia, sobre o tema “Moldando a paz mundial e o desenvolvimento sustentável por meio da harmonia inter-religiosa”. O diretor de Políticas e Programas de Educação Superior, da Secretaria de Educação Superior ( Sesu ), Alexandre Brasil, foi um dos integrantes da delegação brasileira .
“O presidente Lula tem saudado este momento, em que países em desenvolvimento - Indonésia, Índia, Brasil e África do Sul - têm assumido a presidência do G20, como um momento ideal para repensarmos a governança global. Sem dúvida, esse é um momento muito particular para que questões como a inclusão social e o enfretamento à fome e as desigualdades ocupem lugar central nas nossas discussões e ações, como também a questão ambiental e a atenção sobre as mudanças climáticas. Todas essas discussões, e particularmente as que envolveram a temática da educação, muito presente nesse encontro, são muito relevantes e serão aprofundadas na edição do Fórum que ocorrerá no Brasil, no próximo ano”, comentou Alexandre Brasil .
Ao se pronunciar durante o evento, Alexandre Brasil destacou ainda que “o triste momento da pandemia fortaleceu a convicção de que somente com o compromisso das nações e com investimentos em ciência, educação e no enfrentamento da desinformação e de movimentos anticiência é que teremos reais condições para superar os nossos atuais desafios globais”.
Somente com o compromisso das nações e com investimentos em ciência, educação e no enfrentamento da desinformação e de movimentos anticiência é que teremos reais condições para superar os nossos atuais desafios globais” Alexandre Brasil, diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do MEC
O foco central do IF20 foi o apelo urgente para tomada de ações destinadas às comunidades mais vulneráveis do mundo, como as crianças que enfrentam perdas e os novos desafios devido à pandemia global da Covid-19, além daquelas que sofrem desigualdades e interrupções ligadas às mudanças climáticas. Também foram abordadas, nas dimensões religiosas dos debates globais, desde as atuais crises socioeconômicas até a agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Entre os tópicos discutidos estão “Uma visão centrada na criança para a presente década (2020-2030)”; “Mobilização de recursos para recuperação e proteção social”; “Benefícios e riscos que a revolução da Inteligência Artificial oferece às comunidades e as questões éticas envolvidas”; “Segurança alimentar “Perspectivas Globais sobre Educação”; “Mudança climática”, entre outros.
O evento contou com a presença de mais de 2.000 participantes, sendo mais de 100 especialistas palestrantes e painelistas, representantes de instituições governamentais, organizações internacionais, sociedade civil, pesquisadores/as e comunidades religiosas. A delegação brasileira també contou com a coordenadora-geral de Liberdade Religiosa do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, Iyá Gilda, de Ivo Silva, analista técnico da mesma coordenação, do professor Rodrigo Vitorino, da Universidade Federal de Uberlândia, e de Fábio Nascimento, membro do Conselho Especial de Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
IF20 – O Fórum Inter-Religioso G20 acontece anualmente , antes da Reunião de Cúpula do G20, que em 2023 ocorreu nos dias 9 e 10 de setembro, em Nova Delhi, na Índia. O IF20 foi lançado em 2014 e tem como objetivo contribuir para a construção de agendas globais por meio da experiência, da ética e da sabedoria das diversas comunidades religiosas do mundo, que geralmente estão ausentes dos fóruns globais. O evento é organizado conjuntamente pela G20 Interfaith Forum Association , pela Interfaith Alliance for Safer Communities e pelo World Peace Centre, Alandi .
Por: Ministério da Educação (MEC)
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