Presidente reforça protagonismo global do Brasil na transição energética

Às vésperas de se submeter a uma cirurgia no quadril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um breve balanço dos nove meses de gestão de seu governo durante o programa Conversa com o Presidente desta terça-feira, 26/9. Segundo ele, após retomar políticas públicas exitosas e recolocar o Brasil no centro do cenário internacional, o país tem todos os ingredientes para se tornar uma das maiores economias do planeta, se explorar seu enorme potencial em energias renováveis.

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“Estou convencido que o Brasil, em 2023, 2024, 25 e 26, e daí em diante, se respeitar a democracia, tem tudo para se transformar numa das economias mais importantes do mundo. Oferecendo aquilo que todo mundo deseja: combustível não fóssil, energia não fóssil, e fazendo com que a nossas empresas consumam energia verde. É esse país que a gente vai criar com boa política de saúde, com boa política de educação e com muita democracia”, afirmou Lula.

O presidente recordou algumas viagens que fez ao longo do ano e celebrou o sucesso do resgate da imagem do Brasil junto à comunidade internacional. “Eu participei do G20, do BRICS, do G7, eu fui a Hiroshima, fui a Nova Delhi, fui a Johanesburgo, viajei muito para conectar o Brasil com o mundo. E, depois, tivemos a nossa participação na ONU, que foi uma participação memorável da delegação brasileira”, afirmou Lula.

Dentro da agenda internacional, ele frisou o encontro que teve com o presidente dos Estados Unidos na semana passada, em Nova York. “Tivemos um encontro com o presidente Biden para discutir a questão do emprego decente. O que queremos é dar garantia de seguridade para as pessoas”, disse, numa referência a pessoas que trabalham em empresas de aplicativos e que, em muitos casos, não têm garantias de saúde em caso de doença, de plano de seguridade ou mesmo de estrutura sanitária.

PAC – Outra questão destacada por Lula durante o programa foi o Novo PAC, quando mais uma vez ressaltou o papel que a transição energética terá para o futuro do país. “É um grande projeto de investimento em infraestrutura, levando em conta a questão da transição energética, da transição climática. O Brasil tem um potencial extraordinário. O Brasil será para a questão de energia verde aquilo que a Arábia Saudita é hoje no mundo do petróleo. Nós temos terra, temos sol, temos gente competente, temos conhecimento tecnológico e temos mercado. O mundo vai precisar disso”, encerrou.

Por: Planalto