Iphan capacita servidores de todo o Brasil sobre o novo INRC
O INRC é ferramenta para identificação e documentação de territórios, comunidades e bens culturais.
                      
Servidores que atuam no campo do Patrimônio Imaterial de todo o Brasil vão participar de curso de capacitação, em Brasília (DF), para uso do novo  Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC).    Entre os dias 2 e 6 de outubro,   47 servidores   do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)   de todos os estados e mais o Distrito Federal (DF)   vão   assistir a palestras,   rodas de conversa e   experimentar,   na prática,   o funcionamento   do INRC.  
A programação inclui desde o histórico da identificação de bens culturais no âmbito do Iphan até a criação do INRC e sua revisão. O objetivo da formação é capacitar os servidores para o uso do instrumento, que recentemente foi reformulado e cuja função é identificar o patrimônio cultural brasileiro em seus territórios.
Criado pelo Iphan em 2000, o INRC foi utilizado durante mais de duas décadas por instituições públicas e privadas, em colaboração com comunidades detentoras, visando à identificação e documentação de variados territórios, comunidades e bens culturais, estabelecendo subsídios para sua proteção. O inventário abrange bens imateriais, como celebrações, formas de expressão, saberes e lugares, e também bens materiais, como as edificações e, mais recentemente, objetos e os significados associados a eles.
Nos últimos anos , em parceria com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), o INRC passou por um processo de reestruturação, resultando no aprimoramento de seus formulários e campos, ganhando ainda uma plataforma digital que, até 2024, deverá comportar os 186 inventários já realizados: o legado do INRC em mais de 20 anos.
Com a nova proposta de INRC, agora em formato de plataforma online, os servidores do Iphan nos estados terão pap é is específicos na gestão dos inventários, acompanhando o conhecimento produzido pelos usuários do sistema. Além disso, uma das linhas temáticas do Edital do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI), cujo resultado preliminar foi publicado nesta segunda-feira (25 /09 ), é voltado para projetos-piloto que utilizem o novo INRC, sendo necessária a capacitação dos servidores para a gestão do instrumento.
  “Os servidores do Iphan nos estados   sempre foram   -   e esperamos que continuem a ser   -   os maiores articuladores   das ações de identificação que acontecem nos territórios. São eles   que estarão mais próximos   das comunidades detentoras e   das equipes que realizarão os projetos no novo sistema   ”, declarou o   diretor   do Departamento de Patrimônio Imaterial,   Deyvesson   Gusmão. 
Programação  
 A programação será realizada toda no   campus    universitário   Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (U   n   B)   . A mesa de abertura   é realizada   na segunda-feira (02/10), às 16h, com a participação dos diretores dos departamentos de   patrimônio   imaterial,   Deyvesson   Gusmão, de   cooperação e   fomento,   Desiree   Tozi, e de   administração, Maria   Silvia Rossi. Também vai compor a mesa o diretor do Ibict,   Tiago Braga.   
A programação inclui uma conversa sobre o histórico das políticas de preservação do Iphan, aspectos teóricos e metodológicos do sistema   e   a migração dos inventários já realizados. Também está previsto espaço para a interação dos participantes com os formulários do INRC e uso do ambiente    WordPress    .  
Por: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
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