Defesa

1° navio polar produzido no Brasil vai apoiar estudo de eventos climáticos extremos e gerar empregos

O Navio Polar “Almirante Saldanha” integra o Programa de Obtenção de Meios Hidroceanográficos e de Apoio Antártico (Prohidro)

17/10/2023 14:06
1° navio polar produzido no Brasil vai apoiar estudo de eventos climáticos extremos e gerar empregos
Foto: Divulgação/Defesa


Nesta terça-feira (17/10), o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, participou da cerimônia de batimento de quilha do Navio Polar "Almirante Saldanha”, no Espírito Santo. O evento marca o início da construção do primeiro navio polar produzido no Brasil, para incrementar as atividades de pesquisa no continente antártico e o estudo dos fenômenos naturais que impactam o Brasil. O empreendimento, conduzido pela Marinha do Brasil (MB) e coordenado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), já gerou cerca de 6.600 empregos diretos e indiretos.

Cerimônia de batimento de Quilha

Em discurso, o Ministro José Mucio ressaltou os benefícios que a indústria de defesa gera para o país. “Tenho repetido que os recursos destinados à Defesa não são gastos, mas sim investimentos, que trazem a reboque empregos de alta qualificação, elevação de renda, aumento de arrecadação e arrasto tecnológico”, destacou.

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Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro

O Navio Polar “Almirante Saldanha” integra o Programa de Obtenção de Meios Hidroceanográficos e de Apoio Antártico (Prohidro), que prevê o aporte de navios para emprego em águas polares. Assim, a partir da sua incorporação à Força Naval, prevista para o segundo semestre de 2025, o navio ampliará o suporte logístico à Estação Antártica Comandante Ferraz e incrementará as atividades de pesquisa científica no continente austral.

O Ministro da Defesa enfatizou, ainda, a importância das pesquisas científicas na Antártica. “A propósito, cabe relembrar que as atividades de pesquisa no continente antártico propiciam o melhor monitoramento dos fenômenos naturais que atingem o Brasil, como os eventos climáticos extremos que temos testemunhado, levando desde a severa seca no Amazonas até as fortes chuvas ao sul do país, onde todos eles têm em comum o forte impacto nas atividades econômicas, os rastros de destruição em nossas cidades e, como consequência, o sofrimento de nosso povo”, disse.

O navio terá cerca de 103 metros de comprimento, autonomia para 70 dias e tripulação de 95 pessoas, incluindo 26 pesquisadores.

 

Por: Ministério da Defesa (MD)

 

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