Alexandre da Silva reflete sobre direito ao envelhecimento digno da população negra na UFPE, em Recife
Secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa participa nestas terça (31) e quarta-feira (1º) do 9º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde organizado pela Fiocruz e Abrasco
Nesta terça-feira (31), o secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva, participou da oficina “Racismo como uma crise mundial da saúde pública”. A atividade, organizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), aconteceu no âmbito do 9º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, realizado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife.
Palestrante na roda de conversa “Ser velho e negro no Brasil”, o representante do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) alertou sobre o direito de a população negra envelhecer e chegar aos 60 anos ou mais com dignidade.
“Estamos aqui para apontar que pessoas negras nem sempre têm o seu direito de envelhecer e, quando isso ocorre, essa condição de vida é marcada por muita vulnerabilidade em várias manifestações, tanto do racismo quanto do idadismo, do machismo, do capacitismo”, elencou o gestor. “Em nosso país, chegar aos 60 anos ou mais no nosso país é também carregar na trajetória de vida muitas dessas discriminações”, enfatizou.
O evento teve início no dia 30 de outubro e vai até o dia 3 de novembro. Além do tema abordado pelo gestor, durante os dois primeiros dias, foram discutidos assuntos como políticas discriminatórias; colonialismo digital; construção social de raça; população encarcerada; violência contra povos indígenas; os impactos do racismo na saúde das pessoas transexuais; racismo e saúde.
Por: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC)
A reprodução é gratuita desde que citada a fonte