Brasil apresenta estratégias para oferecer assistência a vítimas de desastres naturais
Ministério da Saúde atende à população atingida por desastres naturais com o envio de insumos e medicamentos, além de reforço no atendimento de urgência e emergência
As principais ações desenvolvidas pelo Governo Federal para promover a saúde dos brasileiros impactados pelas mudanças climáticas foram apresentadas na Cúpula Mundial da Saúde 2023 (Worlf Health Summit 2023). Realizada em Berlim, na Alemanha, a iniciativa é considerada a principal conferência para o tema em todo o mundo. As estratégias foram detalhadas pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.
A representante da pasta participou do painel que debateu as soluções que devem ser priorizadas para o futuro da resiliência do clima e da saúde. Em sua participação, Ethel enfatizou que as emergências climáticas já estão presentes no Brasil. “Tivemos um grande período nos últimos quatro anos de desmatamento. Isto tem um enorme impacto no nosso país, neste momento. Por falar nisso, temos uma enchente no Sul do Brasil e uma seca no Norte. As mudanças climáticas são uma realidade agora em nosso país”, enfatizou.
Além do monitoramento permanente dos cenários para controle de doenças, qualidade das águas, produção de alimentos e poluição do ar, o Ministério da Saúde atende à população atingida por desastres naturais com o envio de kits de emergência. O material é composto por medicamentos e insumos necessários para assistir, individualmente, 1,5 mil pessoas durante um mês. Há ainda reforço no atendimento de urgência e emergência por meio do envio de voluntários da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS).
O apoio também é destinado às missões humanitárias promovidas pelo governo federal, como ocorreu, em fevereiro, para ajudar na busca e salvamento de vítimas dos terremotos que atingiram a Turquia e a Síria e, mais recentemente, no último sábado (14), para acolher os brasileiros repatriados de Israel que estavam em zona de conflito no país do Oriente Médio.
Ainda na Cúpula, a secretária enfatizou a importância da construção de um protocolo para enfrentamento de pandemias, que deve ser concluído no ano que vem, e apresentou o Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e de Outras Doenças Determinadas Socialmente (CIEDDS) . A iniciativa tem a missão de eliminar ou controlar, até 2030, as doenças com elevada incidência em regiões de maior vulnerabilidade social no Brasil. Instituído pelo governo federal, em abril deste ano, o CIEDDS conta com a participação de nove pastas.
O chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério da Saúde, o embaixador Alexandre Ghisleni, também acompanhou os debates.
Realizada anualmente em Berlim, a Cúpula Mundial da Saúde reúne representantes de governos, da ciência, do setor privado e da sociedade civil de todo o mundo para debater a agenda necessária para um futuro mais saudável. A edição de 2023 tem como tema “Um ano definidor para a ação global em matéria de saúde”, e segue até esta terça-feira (17/10).
Por: Ministério da Saúde
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