Fortalecer o turismo de base comunitária em comunidades indígenas, promovendo a sustentabilidade social, econômica e ambiental nestas localidades. Esse foi o principal tema da reunião entre o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, e a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, na tarde desta terça-feira (17).
Durante o encontro, realizado na sede da Embratur, a ministra apresentou o “Festival Brasil é Terra Indígena” – iniciativa que tem como objetivo principal promover a cultura indígena, além de fortalecer a comunicação indígena e destacar a importância da bioeconomia indígena. A primeira edição do evento acontecerá nos dias 17 e 18 de novembro, e será realizada no Museu Nacional da República, em Brasília.
O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, elogiou a iniciativa e afirmou que a Agência tem a promoção do turismo em comunidades indígenas como estratégica, assim como tem fortalecido as ações de promoção do afroturismo, valorizando a cultura e diversidade das comunidades tradicionais.
“Estamos mapeando as experiências de etnoturismo pelo país, os destinos que recebem turistas nesse segmento, e os que tem potencial e interesse em fazê-lo. É uma missão nossa promover esses destinos étnicos aproveitando os festivais e eventos tradicionais, capacitando as pessoas e serviços para receber turistas estrangeiros”, revelou.
A ministra Sônia Guajajara aproveitou para explicar que o “Festival Brasil é Terra Indígena” representa a oportunidade de abrir caminhos para uma parceria longeva com a Embratur. “Estamos programando um verdadeiro intercâmbio entre indígenas e não indígenas para a primeira edição do Festival. É preciso demarcar terras, música, arte e bioeconomia indígena. Estamos aproximando o ministério da Embratur para que o mundo conheça esse Brasil indígena”, reforçou.
“O Brasil indígena, a luta indígena têm que se apropriar mais do turismo, assim como o turismo tem que estar mais inserido dentro da da pauta indígena. Os espaços indígenas não são espaços de conflito, são espaços de visita, de ensino, de aprendizagem, de saberes. A cultura, a gastronomia, tudo o que já é amplamente ofertado pelos indígenas, fazem parte dos pilares do turismo no mundo todo”, pontuou Freixo.
Por: Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur)