Estudantes recebem medalhas do programa Caça Asteroides e de olimpíadas científicas
Premiação lotou o auditório do Centro de Convenções, onde é realizada a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília
Mais de 300 estudantes e professores receberam nesta sexta-feira (20) as medalhas do programa Caça Asteroide e da Olímpiada Nacional de Ciência (ONC) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além da Olimpíada de Matemática do Distrito Federal. A cerimônia foi realizada durante a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília.
Acompanhados pelos pais e professores, as crianças não disfarçavam a ansiedade pela premiação. João Victor Cândido, aluno do 7º ano do Colégio Militar Tiradentes, era um deles. O estudante faturou quatro medalhas. “Uma medalha foi do primeiro lugar da olimpíada do DF, outra score perfeito e a outra é ouro”, disse ele, sorridente. Victor ainda ganhou medalha de ouro pela ONC. É a segunda vez que ele participa da competição.
Guilherme Costa Souza, estudante do 9º ano do CEF Polivalente, da rede pública do Distrito Federal, comemorou a premiação. As duas medalhas, uma em cada olimpíada, foram fruto de muita dedicação. “Me sinto muito feliz pelo meu esforço, que valeu a pena. Eu gosto muito de matemática, eu amo matemática. As olimpíadas mudam a vida dos premiados”, falou, ainda nervoso. Em 2021, Guilherme foi prata na Olimpíada de Matemática do Distrito Federal.
Asteroides
Quando o assunto é caçar asteroides, não tem idade. Soraya Cerino, de 57 anos, professora da rede municipal de São Bernardo do Campo (SP), é apaixonada por astronomia. “Comecei a caçar asteroides com a minha família e agora estou tentando inserir o programa na escola. Estou feliz demais”, comemorou.
Já Pedro Henrique Silva Rosa, do 7º ano, de Goiás, contou que sempre teve paixão pela astronomia e matemática. “Esta é a segunda vez que consigo a premiação. O ano passado já consegui. Achei três asteroides com a ajuda dos meus professores na escola.”
A diretora de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do MCTI, Juana Nunes, ressaltou a importância do evento. “A gente quer que a ciência e o conhecimento científico estejam ao alcance de todos. Não podemos pensar a ciência como uma coisa trancada dentro de laboratórios. A ciência é para todo mundo, ela está em todo lugar. E vocês podem e devem ocupar este espaço”, finalizou Juana.
“É extremamente emocionante estar aqui com vocês nesta plateia lotada. Este programa começou em 2017 e toma força cada vez mais. Este ano com duas mil equipes o que significa 14 mil pessoas participando do Caça Asteroides. Ser cientista cidadão é mais do que popularizar a ciência, é fazer parte dela, nacional e internacionalmente”, disse a astrônoma do Observatório Nacional e coordenadora do Programa Caça Asteroides, Josina Nascimento.
O programa Caça Asteroide e a Olimpíada Nacional de Ciência são realizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Neste ano, a Olimpíada foi organizada pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Já o Caça Asteroide é uma parceria com a Nasa por meio do Observatório Nacional (ON), unidade vinculada ao ministério. A Olimpíada de Matemática é uma realização do Governo do Distrito Federal (GDF).
A 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia segue até domingo (22), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, e em todo o país, com ações em universidades, instituições de pesquisa, escolas públicas e privadas, centros e museus, fundações de apoio à pesquisa, parques ambientais, secretarias estaduais de C&T, empresas e parques tecnológicos. Os eventos são gratuitos e abertos à comunidade.
Por: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)
A reprodução é gratuita desde que citada a fonte