FAB participa de exercício contra ataques cibernéticos
Comando de Defesa Cibernética coordenou Exercício interagências no Setor Cibernético, em Brasília (DF)
A Força Aérea Brasileira (FAB) participou, entre os dias 02 e 06 de outubro, em Brasília (DF), do Exercício Guardião Cibernético 5.0 – um treinamento simulado de proteção a ataques cibernéticos, promovido pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber). Esta é a quinta edição do Exercício voltado para a proteção cibernética por meio da atuação colaborativa envolvendo as Forças Armadas, Órgãos públicos e Entidades privadas dos setores elétrico, financeiro, nuclear e de telecomunicação.
Por meio do exercício, o Comando de Defesa Cibernética busca contribuir para a integração entre o Poder Executivo, o setor privado e o meio acadêmico no incremento da proteção do Espaço Cibernético nacional. Assim, no total, cerca de 111 organizações e empresas, além de mais de 500 civis e militares adotarão protocolos para exercitar medidas preventivas e reativas frente a cenários de incidentes cibernéticos com potencial para provocar efeitos adversos sobre estruturas estratégicas, exigindo unidade de esforço com resposta integrada e interagências.
Esta ação, que consta no calendário do Ministério da Defesa como parte da Estratégia Nacional de Segurança do País, proporcionará um ambiente colaborativo visando obter as seguintes entregas para o Estado e a sociedade: maior aproximação entre os importantes atores envolvidos no Setor Cibernético; validação do Plano Nacional de Tratamento de Incidentes de Redes e utilização de ferramenta para compartilhamento de informações sobre ameaças cibernéticas, contribuindo, sobremaneira, para o aumento da resiliência cibernética das infraestruturas críticas brasileiras.
Dessa forma, nessa quinta-feira (05/10), o Exercício promoveu um encontro para autoridades, visando apresentar parte da programação. Participaram, o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, o Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República do Brasil, General de Exército Marcos Antônio Amaro dos Santos, o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, o Chefe de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General de Exército José Eduardo Pereira, o Chefe de Educação e Cultura do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General de Exército Calos Machado, o Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, Achilles Furlan Neto, o Comandante do Exercício, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno entre outras autoridades civis e militares.
O Comandante de Defesa Cibernética, General de Divisão Alan Danilson Lima Costa falou que o objetivo do Exercício é treinar os setores das infraestruturas críticas do País em problemas cibernéticos simulados para que eles saibam reagir à problemas reais. "O grande ganho é que as Agências Reguladoras de cada setor, juntamente com as empresas convidadas, praticam um plano de contingência. Então, dentro daquele problema cibernético simulado exposto, cada organização consegue reagir para manter os seus serviços funcionando sem haver prejuízo para a sociedade como um todo", explicou.
O Comandante da Escola Superior de Defesa, Major-Brigadeiro do Ar Valdir Eduardo Tuckumantel Codinhoto falou sobre a importância em receber esse tipo de Exercício, uma vez que a Escola se consolida, cada vez mais, como um dos principais pólos de discussão de operações interagências. "Isso reforça exatamente o posicionamento da ESD na doutrina, nas operações e na construção do conhecimento. É importante que se tenha harmonia entre as Agências públicas e privadas para soluções de grandes problemas. Por isso, é um orgulho para a Escola Superior de Defesa sediar o Exercício e se consolidar como um pólo de discussão dessa atividade de interagências", finalizou.
Por: Força Aérea Brasileira (FAB), com edição da Agência Gov
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