INPI lança programação inovadora no Mês da Consciência Negra

Como a propriedade intelectual (PI) pode contribuir para a ascensão social de pessoas negras? A partir dessa pergunta, o INPI realiza o 1º Seminário Negros e Negras na Propriedade Intelectual, no dia 21 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento será aberto ao público em geral, mediante inscrição, e transmitido ao vivo pelo canal do Instituto no YouTube.

Serão debatidos temas como o enfrentamento do racismo estrutural, o papel dos institutos de PI no enfrentamento ao racismo e casos práticos de potências negras inovadoras. A programação completa será informada em breve.

Embora sejam mais da metade da população brasileira, as pessoas negras ainda estão excluídas dos núcleos centrais do poder e da economia. Poucas podem se beneficiar da PI, seja pela exploração de marcas de alto valor, pela comercialização de suas invenções ou por suas produções culturais.

O cenário do setor de tecnologia no Brasil dá uma ideia do desafio que temos à frente. Apenas como exemplo, segundo dados da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), apenas 30% da força de trabalho na área são de pessoas negras, pardas e também indígenas.

O 1° Seminário Negros e Negras na Propriedade Intelectual faz parte de uma ampla programação do INPI ao longo de novembro, Mês da Consciência Negra. Está incluída a mostra Afro-raízes da PI, de 01 a 30 de novembro, na sede do Instituto (R. Mayrink Veiga, 9 – Rio de Janeiro).

Para promover o debate com o público interno e aperfeiçoar a gestão nas questões de raça, o INPI realizará a Roda de Conversa Vivências Negras e uma visita guiada pela Pequena África – o Circuito Cultural e Gastronômico de Celebração da Herança Africana no Rio de Janeiro, que fica nos arredores do Instituto.

1º Seminário Negros e Negras na Propriedade Intelectual
Vagas limitadas
Data: 21/11, das 14h às 16h15
Local: Auditório do INPI (R. Mayrink Veiga, 9 - Centro - Rio de Janeiro) e canal no YouTube
Inscreva-se aqui .

Por: Instituto Nacional da Propriedade Industrial