Iphan disponibiliza Manual Orientativo do Conjunto de Ministérios e Anexos
Produzido pelo Iphan-DF, o documento abrange um conjunto de indicações e critérios direcionados a intervenções nos Edifícios Sede e seus Anexos
Detalhar os critérios de preservação da Esplanada e uniformizar as intervenções. Esse é o objetivo do Manual Orientativo do Conjunto de Ministérios e Anexos , entregue nesta terça-feira (10/10), durante o terceiro e último encontro do Ciclo de Debates: Plano de Conservação do Conjunto de Ministério e Anexos, no auditório do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília (DF).
O evento, realizado em parceira com o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), contou com a presença do presidente do Iphan, Leandro Grass, da diretora do Departamento de Administração e Logística (MGI), Ana Lilia Lima Dos Santos e do secretário do Patrimônio da União (SPU), Lucio Geraldo de Andrade.
“Foi um encontro de diálogo, de construção conjunta. Lançamos o manual orientativo para que obras de intervenção e toda conservação desses edifícios aconteça da forma devida. O ciclo de debates cria uma rede de preservação e valorização cultural para que Brasília, patrimônio mundial, seja cuidada”, disse o presidente do Iphan, Leandro Grass.
Manual orientativo e Plano de Conservação
O Manual Orientativo contém diretrizes gerais para intervenção no Conjunto dos Ministérios e Anexos, de forma a sistematizar e divulgar informações que foram solicitadas ao Iphan por diferentes proponentes ao longo do tempo. O documento visa orientar os profissionais que atuam na conservação dos prédios quanto ao material necessário à análise do Iphan e contribuir para a preservação da uniformidade e padronização dos edifícios Sede e Anexos dos Ministérios, atributo relevante desse bem tombado.
Desde o tombamento do Conjunto dos Ministérios e Anexos, o Iphan é responsável pela autorização de intervenções nos edifícios da Esplanada. Como o conjunto tombado abriga diversos ministérios, são múltiplas as equipes encarregadas da manutenção predial. Dessa forma, mostrou-se necessária e urgente a reunião dos gestores responsáveis pelo conjunto, o Iphan e especialistas no assunto para a ampliação do debate e conhecimento.
De acordo com o superintendente substituto do Iphan-DF, Maurício Goulart, o Plano de Conservação do Conjunto dos Ministérios e Anexos está inserido no planejamento do Instituto para o ano de 2024. “Enquanto isso não acontece, nós compilamos as principais demandas apresentadas ao Iphan neste manual orientativo", explicou Maurício. “Esperamos difundir as informações sobre intervenções nos edifícios até que a gente consiga contratar o plano de conservação da área”, completou.
O Plano de Conservação é um instrumento previsto na portaria Iphan nº 375/2018 e deve ser construído de forma coletiva. O documento busca colocar em contato as áreas de conservação dos prédios para identificar os elementos que devem ser preservados e guiar decisões sobre o futuro das edificações.
Por: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
A reprodução é gratuita desde que citada a fonte