Ministério da Saúde destina R$ 67,8 milhões por ano para custeio de procedimentos no Hospital das Clínicas da Unicamp
Pagamento ocorrerá em parcelas mensais de cerca R$ 5,6 milhões para ações de média e alta complexidade na unidade que atende cerca de 500 mil pacientes por ano
O Ministério da Saúde vai elevar o custeio dos serviços de média e alta complexidade do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ao todo, o investimento será de R$ 67,8 milhões por ano. Os recursos foram disponibilizados por meio de portaria e serão incorporados ao Teto MAC do Estado de São Paulo.
O incremento financeiro foi anunciado pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante visita à Unicamp, na sexta-feira (27/10). “A gente sabe que esse é um recurso que vai ajudar o cidadão. E isso não tem preço. E isso é o Sistema Único de Saúde”, disse a ministra.
A ministra esteve no campus para o 47º encontro anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs). Na oportunidade, ela ressaltou que o maior investimento vai permitir o aumento da capacidade de assistência ao longo de toda a linha de cuidados para pacientes oncológicos.
Segundo estimativas da própria instituição, são atendidos cerca de 500 mil pacientes por ano na unidade para as mais diversas especialidades, principalmente vindos de município do interior de São Paulo e sul de Minas Gerais.
O que são serviços de média e alta complexidade?
A média complexidade é composta por serviços especializados encontrados em hospitais e ambulatórios e envolve atendimento direcionado para áreas como pediatria, ortopedia, cardiologia, oncologia, neurologia, psiquiatria, ginecologia e oftalmologia entre outras especialidades médicas.
Hospitais gerais de grande porte, hospitais universitários, Santas Casas e unidades de ensino e pesquisa fazem parte do nível de alta complexidade da atenção especializada. São locais com leitos de UTI e centros cirúrgicos grandes e complexos. Também envolve procedimentos que demandam tecnologia de ponta e custos maiores.
Por: Ministério da Saúde
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