MME participa de evento do BNDES sobre financiamento para infraestrutura de transmissão de energia
Leilão realizado em junho foi o maior da história; outros dois estão previstos até o início do ano que vem
O secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral, participou, nesta segunda-feira (23/10), do workshop sobre financiamento do setor de transmissão. O evento, promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômica (BNDES), com apoio do MME, contou com a participação de investidores e entidades do setor.
As grandes obras de infraestrutura no Brasil contam com financiamento do BNDES. O evento abriu uma oportunidade de diálogo sobre o papel do banco para os projetos de transmissão de energia, com o objetivo de discutir os desafios e necessidades específicas do setor.
"Fizemos um grande leilão de linhas de transmissão em junho, faremos outro em dezembro e mais um em março do ano que vem. É muito importante alinhar o planejamento do banco com os setores industriais porque estamos falando de R$ 56 bilhões em investimentos e um grande conjunto de obras previsto. Nós estamos dobrando o nosso ritmo de transmissão e o papel do BNDES é muito importante. Esses investimentos precisam ser viabilizados respeitando todas as boas práticas de compliance, as comunidades tradicionais e as regras trabalhistas, fazendo desse setor uma vitrine", disse o secretário Thiago Barral.
Até 2024, a previsão é de que 25 mil quilômetros de linhas de transmissão recebam investimentos, segundo estimativas do setor. Isso seria o suficiente para ligar o Brasil do Oiapoque ao Chuí quase quatro vezes.
Durante o workshop, os players tiveram a oportunidade de apresentar os desafios da implementação dos projetos de transmissão, assim como entender quais produtos o banco tem a oferecer, suas exigências e restrições. O evento tem o apoio da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (ABRATE), do Instituto Abrate, da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB) e da Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM).
Por: Ministério de Minas e Energia
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