MME participa de sessão solene no Congresso para comemorar os 70 anos da Petrobras

O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes, participou, nesta quarta-feira (4/10), da Sessão Solene do Congresso Nacional pelos 70 anos da Petrobras. Mendes representou o ministro Alexandre Silveira, que integra a comitiva liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que está no Amazonas para avaliar os impactos da seca no Norte do Brasil.

Em seu discurso, o secretário exaltou o corpo técnico da estatal, responsável pelo desenvolvimento de tecnologias e processos que colocam a Petrobras dentre as maiores petrolíferas do mundo. "O sucesso da companhia e tudo que a gente observa hoje vem do quadro técnico, que é o maior patrimônio da empresa, que permite tudo o que vem sendo feito e que vai colocar a Petrobras na liderança do processo de transição energética", disse.

Pietro também defendeu investimentos na refinaria Abreu e Lima (RNEST) para ampliar a produção nacional de diesel e reduzir a dependência externa deste combustível. As obras são de extrema relevância para a política energética nacional e devem aumentar a produção de derivados em 15 mil barris por dia, com os empreendimentos do Trem 1 e 130 mil barris por dia, com a conclusão do Trem 2, reduzindo a dependência externa de diesel.

Outra questão importante abordada durante o discurso no Senado foram as concessões de licenças ambientais para a perfuração e pesquisa das potencialidades das reservas da Margem Equatorial. "Precisamos do licenciamento para que tenhamos exploração e produção de petróleo e gás naquela região, além de desenvolvimento, royalties, participação especial. Significa verbas para pesquisa, desenvolvimento e inovação, verba para o fundo do clima e, inclusive, para financiar a transição energética", enumerou.

70 anos da Petrobras

Na terça-feira (3/10), dia em que a Petrobras completou o septuagenário, Pietro Mendes participou das comemorações no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo, no Rio de Janeiro. Durante o evento, o secretário lembrou como a companhia está presente no dia a dia de brasileiras e brasileiros, desde o gás de cozinha que prepara todas as refeições, ao diesel que movimenta a frota de veículos pesados e a gasolina dos carros de passeio.

Ele relembrou a história do petróleo no Brasil, desde o descobrimento de reservas na Bahia até a exploração em águas profundas e o pré-sal. A pegada de carbono do óleo produzido pela Petrobras é menor do que em outros países. Por isso, defendeu que a população conheça as potencialidades das reservas petrolíferas na Margem Equatorial, no Amapá.

"O Brasil precisa repor suas reservas de petróleo, porque este recurso ainda será usado por muito tempo e quando ocorrer a transição, ainda terá um espaço gigantesco para produção de petroquímicos e fármacos", explicou.

Por: Ministério de Minas e Energia