Nova Lei de Cotas nas Universidades garante aplicação da política por mais 10 anos
Ministério da Igualdade Racial atua na aprovação da Lei que aprimora os mecanismos de acesso de estudantes negros e quilombolas ao ensino superior
Nesta terça-feira (25), a nova Lei de Cotas nas Universidades foi aprovada pelo Senado Federal, o projeto de revisão segue agora para sanção presidencial. O Ministério da Igualdade Racial trabalhou diretamente com senador Paulo Paim, relator do projeto, através da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação ao Racismo.
O trabalho para aprovação da Lei reuniu uma frente interministerial entre Ministério da Igualdade Racial, os Ministérios da Educação, dos Povos Indígenas e dos Direitos Humanos e Cidadania, além de intensa articulação com o parlamento.
A aprovação marca a continuidade da política por mais dez anos. Com a revisão e ampliação da Lei um cenário mais amplo e estruturado se apresenta aos estudantes negros e quilombolas do país. Márcia Lima, secretária de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo do MIR destaca que a aprovação da revisão da lei "encerra um ciclo importante de mobilização política aliada a uma extensa produção intelectual sobre a importância do impacto das Ações Afirmativas de acesso ao ensino superior. Estamos prontos para começar um novo ciclo com um melhor acompanhamento dessas políticas com engajamento e compromisso dos ministérios envolvidos, MEC, MIR, MPI e MDHC”
Atualizações
O novo projeto reúne mudanças na Lei 12.711/2012, que garantem aos estudantes cotistas primeiro o acesso a ampla concorrência e somente depois para as cotas, ampliando assim o acesso dos estudantes cotistas para além da reserva de vagas. Estabelece prioridade dos cotistas para bolsas e auxílios estudantis, prioriza estudantes com renda de até 1 salário mínimo em 50% das vagas de cotas e ainda amplia a obrigatoriedade as ações afirmativas para os programas de pós-graduação das Universidades Federais brasileiras e inclui os quilombolas no direito à política.
Por: Ministério da Igualdade Racial
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