Minas e Energia expõe estratégias do Brasil para desenvolver hidrogênio verde
Representando o Governo Federal, secretário do Ministério de Minas e Energia destacou três estratégias brasileiras para o hidrogênio em audiência pública na Câmara dos Deputados
O secretário de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral, destacou que o Brasil possui estratégia em três marcos temporais para o hidrogênio de baixa emissão de carbono. Nos próximos anos, a pasta pretende disseminar plantas piloto de hidrogênio de baixa emissão de carbono em todas as regiões do País; consolidar o Brasil como o mais competitivo produtor de hidrogênio no mundo e constituir hubs de hidrogênio de baixa emissão de carbono no Brasil.
Em relação às plantas piloto, Barral afirmou que “o Brasil precisa mostrar com projetos concretos que o país consegue entregar o potencial de produção de hidrogênio que o mundo enxerga”.
De acordo com o secretário do MME, o Brasil possui potencial técnico para produzir 1,8 gigatonelada de hidrogênio por ano. As projeções atuais também colocam o Brasil como o país com menor custo de produção.
“Por exemplo, os laboratórios de hidrogênio que estão se disseminando pelo Brasil, a exemplo do que o ministro Alexandre Silveira inaugurou Itajubá (MG) e o da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), são fundamentais para acelerar a redução de custos e exercitar as capacidades do Brasil em engenharia, cadeias de suprimento e logística, principalmente a infraestrutura que dará sustentação para projetos maiores”, acrescentou Barral.
A exposição do secretário aconteceu na terça-feira (03/10), na audiência pública da Comissão Especial da Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). O debate também envolveu contribuições de parlamentares e representantes dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; e de Ciência, Tecnologia e Inovação.
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