Ministro Mauro Vieira visita Reino do Camboja nesta quarta-feira
O Ministro Mauro Vieira anunciou a decisão do governo brasileiro de abrir embaixada em Phnom Penh em 2024
O ministro Mauro Vieira realizou, nesta quarta-feira, dia 11, visita oficial ao Reino do Camboja. Essa foi a primeira vez que um chanceler brasileiro visitou o país.
O chanceler foi recebido pelo primeiro-ministro Hun Manet e manteve reuniões de trabalho com o vice-primeiro ministro e ministro dos negócios estrangeiros e cooperação internacional, Sok Chenda Sophea, e com o ministro da agricultura, Dith Tina.
O Ministro Mauro Vieira anunciou a decisão do governo brasileiro de abrir embaixada em Phnom Penh em 2024. A futura embaixada permitirá explorar novas oportunidades de diálogo e cooperação e aprimorar a interlocução entre os governos e o setor privado dos dois países.
O Camboja instalou embaixada em Brasília em agosto passado. A troca de Embaixadas sinaliza o interesse concreto dos dois países em incentivar a ampliação dos negócios, a abertura de mercados e a troca de investimentos. Permite, ademais, promover maior cooperação em agricultura, saúde, educação e turismo, entre outras áreas de interesse comum.
Os dois países desejam também ampliar o diálogo sobre temas globais, tais como a segurança alimentar e nutricional, o enfrentamento da crise climática e a reforma das instituições de governança multilateral.
O Camboja integra região, o Sudeste Asiático, de crescente importância política e econômica, tendo tido papel de relevo na decisão da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) de aceitar o Brasil como Parceiro de Diálogo Setorial. O país tem tido notáveis avanços nas últimas décadas, tendo sustentado taxas de crescimento da economia de 7,7% em média entre 1998 e 2019.
Há grande potencial inexplorado no comércio bilateral, que ainda é modesto, da ordem de USD 100 milhões anuais, mas crescente. O Ministro Mauro Vieira anunciou o envio, no primeiro semestre de 2024, de missão comercial e empresarial brasileira, liderada pelo Itamaraty e pela APEX-Brasil.
Por: Ministério das Relações Exteriores (MRE)
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