MME destaca a importância da pluralidade de fontes energéticas do país
Durante evento do setor nuclear, Alexandre Silveira destaca que objetivo da pasta é desenvolver e adaptar o amplo rol de tecnologias de baixo carbono às realidades locais e garantir a segurança energética nacional
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou na noite desta terça-feira (07/11), em Brasília, que um dos principais desafios do Ministério de Minas e Energia (MME) é desenvolver e adaptar o amplo rol de tecnologias de baixo carbono às realidades locais, garantindo a segurança energética do país. Silveira participou do Nuclear Legacy 2023, promovido pela Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), que discute a importância do setor nuclear no Brasil em prol do intercâmbio de ideias e da construção de consensos.
Segundo o ministro, os últimos anos trouxeram à tona temas que nunca estiveram tão protagonistas como agora: transição e segurança energética. Silveira afirmou que, neste contexto, vários países do mundo têm redescoberto o uso da energia nuclear, numa perspectiva mais segura, associada como um vetor de transição energética. Ele afirmou que tem participado de diversas discussões e debates com vários países da Europa e com a Agência Internacional de Energia (IEA).
“Desenvolver e adaptar o amplo rol de tecnologias de baixo carbono às realidades locais é o grande desafio do planejamento energético. Esse, inclusive, é um dos principais objetivos da minha gestão no Ministério: estimular a pluralidade de fontes, sem trancamento tecnológico e buscando os melhores custos da energia para nossa população. Vamos fomentar um mercado que está sempre em busca de novas oportunidades, auxiliando o país a trilhar um caminho que tenha foco na transição e na segurança energética”, afirmou o ministro.
Silveira ressaltou a posição privilegiada do Brasil em termos de energias limpas e renováveis, com cerca de 50% de nossa matriz energética e 90% de nossa matriz elétrica sendo limpa e sustentável.
“Devemos manter um olhar firme para a garantia de segurança do atendimento, com um planejamento pautado pela oferta de energia limpa, barata, segura e acessível para todos. E a energia nuclear faz parte desse cenário. Pois não há uma receita universal ou um conjunto único de soluções tecnológicas”, explicou.
Por fim, o ministro destacou os diversos desafios no setor nuclear em nosso país, exigindo um debate amplo e transparente com a nossa sociedade, incluindo tanto as entidades do setor, como também a população em seu amplo aspecto.
“Construir consensos não é fácil. Mas é o que perseguimos dia e noite, ouvindo a todos, dialogando, atuando com pragmatismo e racionalidade. E o nosso desenvolvimento do setor tem demonstrado que o domínio das atividades e tecnologias nucleares pode gerar grandes avanços para nosso país no campo do uso pacífico. Trabalhamos para que as nossas ações se insiram num amplo espectro de políticas de energia consistentes, com uma transição energética eficiente, pautada em segurança, previsibilidade e transparência”, finalizou.
Por: Ministério de Minas e Energia (MME)
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