Capes e Ebserh discutem parceria para saúde da mulher

O incentivo a pesquisas sobre a saúde da mulher norteou a reunião entre representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), na última semana. As duas instituições vinculadas ao Ministério da Educação (MEC) discutiram potenciais parcerias em áreas estratégicas para induzir estudos que envolvam principalmente o público feminino mais vulnerável, como as mulheres negras e indígenas.

Mercedes Bustamante e Arthur Chioro, presidentes da Capes e da Ebserh, respectivamente, avaliaram a possibilidade de incentivo a programas de pós-graduação que atuam em hospitais universitários a desenvolverem linhas de pesquisa para a saúde de mulher. “Pode ser uma proposta que induza pesquisas de acordo com as necessidades do sistema de saúde, utilizando todo o potencial das equipes das universidades e dos hospitais”, comentou Chioro. Segundo ele, há atualmente nove mil residentes nesses hospitais.

A presidente da Capes também considerou oportuna a possibilidade de aliar a proposta ao Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias do Nascimento, recriado este ano, que promove políticas de ações afirmativas na pós-graduação. Bustamante disse que a Capes tem se preocupado em investir de forma induzida nas suas ações estratégicas. “É preciso somar esforços em projetos que geram impactos sociais de forma mais rápida”, destacou.

Segundo dados da Ebserh, a Capes atualmente financia 14% dos 10 mil projetos de pesquisa em andamento nos hospitais universitários. Deste total, 9,6% são relacionados à saúde da mulher. A Ebserh administra 41 hospitais universitários em 23 estados e no Distrito Federal. Uma das ideias do seu presidente é estimular as ações em rede, ampliando as atividades e as cooperações entre hospitais e instituições de ensino superior.

Por: Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh)