Luta dos atingidos por barragens é de todos nós, afirma Silvio Almeida
Evento em Brasília debateu a situação das vítimas de tragédias foi realizado pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, participou nesta segunda-feira (6) de uma plenária realizada pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que está reunido em Brasília desde o último sábado (4) reivindicando uma série de ações de reparação às vitimas desse tipo de tragédia. Entre as reivindicações, está a aprovação pelo Congresso Nacional de uma Política Nacional de Direitos das Populações Atingidas por Barragens (PNAB). O movimento também lembrou o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), que completou oito anos neste domingo (5).
Ao saudar os presentes, Silvio Almeida disse que a luta dos milhares de atingidos por essas tragédias se reflete em todo o país. “A causa que mobiliza a existência e a vida de cada um e cada uma que aqui está, que atingiu pessoalmente a família e a vida de vocês, pode parecer que é uma luta apenas dos que foram atingidos, mas é uma luta de todos, para que o Brasil possa ter esperança, possa ter um futuro”, afirmou a uma plateia composta por centenas de pessoas que perderam parentes, casas e todo um referencial de vida.
O ministro ressaltou, ainda, que a pauta se tornou parte fundamental para a Pasta dos Direitos Humanos por conta das reivindicações do MAB, e destacou o trabalho da Coordenação-Geral de Direitos Humanos e Empresas do MDHC, que atua na criação de uma Política Nacional para o setor, por intermédio de amplo diálogo com movimentos sociais, entidades sindicais e representantes de instâncias nacionais e internacionais.
Também participaram da plenária o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. A programação da Jornada Nacional de Lutas do MAB termina na terça-feira (7) com uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir a repactuação na Bacia do Rio Doce.
Por: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC)
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