Polo aquático termina Pan com prata no masculino e bronze no feminino

O Brasil ganhou duas medalhas no polo aquático nos Jogos Pan-Americanos: prata no masculino e bronze no feminino. Dos 26 atletas que integram as duas seleções, 25 recebem o programa Bolsa Atleta do Governo Federal, representando 96,15% da modalidade. Desses, mais de 80% são da categoria Internacional.

O time masculino jogou a final contra os Estados Unidos, mas perdeu por 17 x 7. O Brasil continuou sua campanha de presença nos pódios como nas últimas três edições de Pans: bronze em Guadalajara 2011 e Lima 2019, e prata em Toronto 2015.

O atleta Rafael Vergara, bolsista do Programa Bolsa Atleta na categoria Internacional, assegurou que, apesar da derrota na final, a meta do time foi realizada. O Brasil já tinha jogado contra os Estados Unidos na fase de grupos, e perdeu por 24 x 7. "Nosso objetivo foi alcançado, foi cumprido, melhoramos o resultado do primeiro jogo, isso é o mais importante. Hoje jogamos com um time americano muito bom, mas a gente chegou aqui, mostrou que o polo aquático brasileiro tem qualidade, tem potencial, tem tudo para crescer. Então é só felicidade, mais uma medalha para o Brasil, e é isso que vale". Segundo ele, o objetivo agora é se preparar para o Mundial, que vale vaga para as Olimpíadas.

No feminino, as mulheres ganharam o bronze, ao vencerem a Argentina em jogo difícil e disputado, de virada, por 10 x 9. Foi a sexta vez que a seleção feminina terminou em terceiro no Pan. "É uma sensação indescritível, medalha é medalha, não importa a cor, a gente lutou muito para isso, treinou muito para isso", disse a jogadora Thatiana Mendes, que tem bolsa Internacional. Com o resultado, a seleção brasileira está classificada para disputar o Mundial de Esportes Aquáticos, em fevereiro de 2024, em Doha, no Catar.

As duas seleções vêm de intenso período de treinamento. Após preparação física no Brasil, os times passaram três semanas na Espanha, em que participaram de treinos e jogos com equipes que atuam nas principais competições do mundo, além de sessões de treino com campeões mundiais e olímpicos. "A questão é investir no esporte, para essa e para as próximas gerações", disse Thatiana.

Segundo Thati, o Bolsa Atleta é um auxílio importante para o alto rendimento do esporte como um todo. "O Bolsa Atleta é uma parte muito importante da vida de qualquer atleta, muitas meninas que estão aqui se sustentam com ele, é o mínimo que a gente consegue ter para fazer nosso esporte valer a pena, é um dinheiro suado, não é fácil, é o que dá para gente sobreviver no esporte. Para ganhar essa medalha, a gente teve investimento", disse.

Por: Ministério do Esporte (MEsp)